António Maio terminou com sucesso a segunda etapa deste 47.º Rally Dakar, melhorando sete posições face à etapa inicial. A jornada realizada em torno de Bisha, na Arábia Saudita, foi o primeiro grande desafio desta edição da prova uma vez que os pilotos tiveram pela frente uma especial composta por 947km cronometrados onde predominaram as dunas e pistas de areia.
António Maio concluiu a especial em 12h23m29s, aos comandos da sua Yamaha WR450 Rally e é agora 31.º na geral.
O piloto da Franco Sport Yamaha Racing Team iniciou bem esta longa etapa de 48 horas, apesar de ter partido na frente da caravana, e a meio da especial revelou que estava a imprimir o ritmo certo e tinha boas perspetivas para a segunda parte da etapa. No entanto, um problema mecânico dificultou a prestação do piloto que ainda assim conseguiu terminar a segunda especial na 27ª posição.
"A etapa de 48 horas foi complexa, exigente e longa. Era uma etapa com muitas dunas, 'fesh fesh' e muita areia. A primeira parte da especial correu bem e consegui fazer uma boa navegação, apesar de termos feito mais de 200 km em dunas a abrir pista. Mas, a etapa foi muito exigente e a determinada altura quando entrava nas dunas notei que a mota perdia água. Assim, o meu objetivo foi trazer a mota até ao fim. Tentei gerir ao máximo a situação porque já estava a ser difícil de manter a mota a trabalhar. Na última zona de reabastecimento a mota já não queria pegar, mas por sorte pegou e consegui arrancar. Estava com algum receio de cair, mas felizmente correu tudo bem. Foi muita sorte ter terminado. Parei no palanque e a partir daí a mota não pegou mais. Vamos agora trabalhar para resolver o problema para que amanhã o dia possa ser positivo”, contou António Maio à sua assessoria de imprensa na chegada ao bivouac em Bisha.
Realiza-se amanhã a terceira etapa do Dakar 2025. A especial vai contar com um longo de 327km cronometrados e decorre entre Bisha e Al Henakiyah. A especial era inicialmente composta por 496km cronometrados, mas devido às intempéries que tem assolado a região a organização optou por encurtar o troço. Após um longo período em Bisha a caravana segue agora numa viagem até ao norte da Arábia Saudita.
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