Declarações após o jogo Sporting – Fonte do Bastardo (2-3) da segunda mão dos quartos de final da Taça Challenge de voleibol disputado hoje no Pavilhão João Rocha, em Lisboa.
João Coelho (Treinador do Sporting): “Voltámos e entrar em falso. Perdemos o primeiro set e ficámos sem qualquer margem para forçar o erro do adversário, que é uma equipa madura e que sabe jogar muito bem para encontrar a melhor solução.
Fomos um pouco atrás do prejuízo, mas já tarde. No quarto set pagámos caro a consistência do adversário e a nossa alternância no marcador.
Tivemos muitas dificuldades em sermos fluidos em algumas zonas do campo. Até estivemos bem no bloco, mas foi insuficiente. O adversário foi superior nas duas mãos, temos de admitir que estamos por baixo e que temos de trabalhar muito. Não chega só achar que estar num clube destes nos garante um favoritismo. Não é assim. É necessário prová-lo dentro do campo”.
Nuno Abrantes (Treinador do Fonte do Bastardo): “Foi um jogo diferente daquele que estávamos habituados a jogar. Sabíamos que por muito que quiséssemos vencer dois sets não podíamos pensar no imediato, mas no longo prazo. Preparámos a equipa para uma maratona, porque se pensássemos que iria ser fácil estaríamos enganados.
Não fizemos um jogo brilhante, sentiu-se alguma fadiga de parte a parte, mas acabámos por ser mais felizes e ir buscar forças onde estavam a falta para evitar o ‘golden set’.
Estamos muito felizes. Fizemos bem o nosso trabalho. É um marco histórico para o clube. Vamos continuar a trabalhar e a ganhar um jogo de cada vez”.
O Fonte do Bastardo carimbou hoje o passaporte para a meia-final da Taça Challenge de voleibol ao vencer o Sporting, em Alvalade, por 3-2, em jogo da segunda mão dos quartos de final da prova.
Depois de ter vencido nos Açores, por 3-0, ao Fonte do Bastardo ‘bastava’ conquistar dois parciais para seguir em frente na Taça Challenge. Ao invés, o Sporting teria de vencer por 3-0 ou 3-1 e obrigar o encontro a ser decidido num ‘golden set’.
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