Portugal inicia na sexta-feira frente à Austrália, em Poprad, na Eslováquia, a participação no grupo 2 da Liga Mundial de voleibol, competição que o selecionador Hugo Silva considera “apetecível de se jogar”.

“Teremos com certeza a equipa motivada e empenhada em dar o seu melhor”, referiu Hugo Silva, alertando para as exigências da prova, que colocará ainda no caminho da seleção portuguesa, neste primeiro grupo, o Japão e a anfitriã Eslováquia.

Portugal, que na última edição, enquanto anfitrião, em Matosinhos, perdeu a final frente ao Canadá, vai disputar, de seguida, mais dois torneios em Ceske Budejovice, na República Checa, de 09 a 11 de junho, e no Cairo, no Egito, de 16 a 18 do mesmo mês.

“A fase de qualificação para o Mundial2018 mostrou que podemos continuar a revelar juventude com potencial, capaz de nos dar garantias no imediato para jogos de qualidade”, acrescentou Hugo Silva, referindo-se ao terceiro lugar alcançado por Portugal no grupo C.

Em Ljubljana, há uma semana, a seleção portuguesa falhou por uma vitória a presença na terceira fase de qualificação para o Mundial2018, num grupo ganho pela qualificada anfitriã Eslovénia e que terminou com a Bélgica na segunda posição e, por isso mesmo, ainda na luta.

“Vamos traçar o nosso caminho nesta prova [Liga Mundial}, jogo a jogo, conscientes de que o foco no adversário e um espírito forte de grupo poderão fazer a diferença", disse ainda o selecionador.

O grupo 2 da Liga Mundial é disputado por 12 seleções, mas, de acordo com o estipulado nos regulamentos da prova, cada país participante só realiza nove jogos, a cumprir em três torneios intercontinentais com quatro participantes cada.

O sistema competitivo da Liga Mundial, presentemente distribuída em três grupos, com 12 seleções cada, é bem diferente do da primeira edição da prova em 1990, que envolveu oito seleções e que teve como vencedora a Itália, em Osaka, no Japão.

Portugal teve a sua estreia na Liga Mundial em 1999, substituindo à última hora a Jugoslávia, afastada devido ao clima de guerra no país, numa edição marcada pela revolução ao nível das alterações de regras, e desde então tem sido uma presença assídua na prova.

O melhor resultado luso na Liga Mundial foi o quinto posto alcançado em 2005, entre 12 seleções. Em 2007, Portugal ‘caiu’ na Liga Europeia (uma espécie de Liga Mundial com seleções da Europa), terminando na segunda posição, em Portimão, e em 2010 conquistou o ouro, em Espanha.

A seleção portuguesa vai ter como adversários ao longo das três ‘poules’ do grupo 2 da Liga Mundial2017, a realizar de 02 a 18 de junho, Austrália, Holanda, Japão, Eslováquia, República Checa, Finlândia, Eslovénia e Egito (duas vezes) e ‘evita’ China, Coreia do Sul e Turquia.

Portugal inicia a participação na Liga Mundial2017 na sexta-feira, menos de uma semana após ter falhado a qualificação para o Mundial2019, em Ljubljana, ao terminar o grupo C na terceira posição, atrás da anfitriã Eslovénia e da Bélgica, frente às quais averbou as únicas duas derrotas em cinco jogos.

A final a quatro do grupo 2 da Liga Mundial será disputada pelos três melhores classificados na fase intercontinental (resultante dos nove jogos que cada uma das seleções realiza) e pela anfitriã Austrália, de 23 a 25 de junho, em Gold Coast.

O vencedor do grupo 2, a exemplo do que aconteceu na última edição, ascende ao grupo 1 da Liga Mundial, que, neste momento, é disputado por Argentina, Brasil, Bélgica, Bulgária, França, Itália, Polónia, Rússia, Sérvia, EUA, Irão e Canadá.

A Liga Mundial incluiu ainda um grupo 3, a disputar por Áustria, Estónia, Alemanha, Grécia, Montenegro, Espanha, Taiwan, Cazaquistão, Qatar, México, Tunísia e Venezuela. No total dos três grupos, a Liga Mundial2017 movimenta um total de 36 seleções.