A seleção portuguesa de voleibol bateu o Cazaquistão, por 3-0, na segunda ronda do Grupo A da Volleyball Challenger Cup, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, e marcou encontro com Cuba nas meias-finais de sábado.
A formação das ‘quinas’ dominou todo o encontro com os cazaques, impôs-se com os parciais de 25-23, 25-19 e 25-16 e atingiu o seu primeiro objetivo nesta prova, que era precisamente chegar às meias-finais.
O encontro com a equipa cubana está marcado para as 18:00 de sábado, no mesmo local, onda antes, às 15:00, medirão forças a Estónia e a República Checa. A final será no dia seguinte, às 18:00.
O bom desempenho do bloco e do capitão Alexandre Ferreira e um serviço razoável permitiram a Portugal impor-se a um Cazaquistão ‘certinho’, no set’ inaugural.
A seleção asiática conseguiu equilibrar o jogo até aos 9-9, mas depois perdeu gás e Portugal, sem jogar muito bem, aproveitou para se distanciar no marcador (18-13).
O Cazaquistão esboçou ainda uma reação, tirando partido da inconsistência portuguesa, e reduziu para 22-20, o que levou o técnico Hugo Silva a pedir uma pausa, mas o resultado manteve-se em aberto quase até ao fim (24-23).
A vitória portuguesa neste parcial (25-23), equilibrado e caracterizado por uma grande irregularidade exibicional das duas equipas, chegou através de um serviço para fora de um jogador adversário.
Portugal mudou toda a equipa do primeiro para o segundo parcial, tendo Hugo Silva dado oportunidade a jogadores pouco ou nunca utilizados, como Caique da Silva, José Belo, Januário Silva e José Pedro Monteiro.
As alterações retiraram alguma lucidez à seleção nacional na fase inicial do ‘set0, o que foi mais notório no serviço e no ataque junto à rede.
Depois desses momentos menos bons, talvez fruto da vontade, natural, de os jogadores mostrarem serviço, Portugal cometeu menos erros, conquistou uma vantagem de quatro pontos (15-11), ampliou-a (20-15 e 22-17) e ganhou o ‘set’ por 25-19.
Caíque da Silva e Lourenço Martins destacaram-se, especialmente graças ao seu poder ofensivo, e o último fechou a sua exibição e o parcial com um remate colocado, ante um Cazaquistão frágil e, aparentemente, rendido,
O ‘seis’ português manteve-se no terceiro parcial, mas o seu rendimento quebrou e o Cazaquistão saiu na frente e chegou aos 5-2, deixando o treinador Hugo Silva visivelmente descontente.
Apesar disso, o técnico nacional manteve em campo a mesma equipa e o certo é que Portugal deu a volta, assou para a frente aos 11-10 e depois, com grande apoio do público, venceu tranquilamente por 25-16, fechando o encontro.
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