O campeonato nacional de voleibol arranca sábado com o Benfica, tricampeão nacional, vencedor da Taça de Portugal, da Supertaça e finalista vencido da Taça Challenge, como ‘superfavorito’ para a revalidação do título.
A equipa ‘encarnada’, que se estreia face ao Ginásio Vilacondense, tem sido hegemónico no voleibol português nas últimas épocas, em que se sagrou tricampeã nacional, conquistou uma Taça de Portugal e ergueu cinco Supertaças consecutivas.
O Benfica começou a época com um expressivo triunfo na Supertaça frente ao Sporting de Espinho, por 3-0, pelos parciais de 25-23, 25-17 e 25-14, em uma hora e 15 minutos, numa partida em que a resistência dos ‘tigres’ durou apenas o primeiro ‘set’.
Arrancar a época com um triunfo na Supertaça é, aliás, prática ‘encarnada’ recorrente nas últimas temporadas, em que a equipa da Luz se superiorizou aos rivais Castêlo da Maia (2013/14), Fonte Bastardo (2012/13 e 2010/11) e Sporting de Espinho (2011/12 e 2014/15).
A versão ‘encarnada’ do treinador José Jardim para a época 2015/16 apresenta cinco reforços, um dos quais repetente, o distribuidor brasileiro Paulo Renan (ex-Canoas, Bra), que já representou o Benfica de 2007 a 2010.
O central canadiano Justin Duff (ex-Transfer Bydgoscz, Polónia), o distribuídos brasileiro Danilo Gelinski (ex-São José, Brasil), o central holandês Mart van Werkhoven (ex-Calais, França) e o ponta búlgaro Ivan Kolev (ex-Fonte Bastardo) são os restantes reforços do Benfica.
O Sporting de Espinho, um histórico ‘adormecido’ do voleibol português, que já conquistou um título europeu em 2001 (Taça dos Clubes de Topo), tem marcado presença assídua nos palcos internos das grandes decisões e foi o último clube a conquistar um título antes do ‘tri’ do Benfica.
O treinador Filipe Vitó, que ainda conta com a magia do eterno distribuidor Miguel Maia, de 44 anos, reforçou praticamente todos os sectores dos ‘tigres’, que viram regressar, entre outros reforços, Fabrício Silva ‘Kibinho’ (ex-Benfica) e Robertão (ex-Felej, Brasil).
O venezuelano Jose Rojas, vice-campeão espanhol pelo Teruel, e o colombiano Kevin Carabali (ex-Valle, Colômbia) foram os últimos a chegar ao clube, que tinha já garantido Tomás Guerra e Bernardo Matos (ex-Leixões), Pedro Maia e Tiago Silva (Académica de Espinho).
O Fonte Bastardo, vice-campeão nacional, reforçou-se com o cabo-verdiano Gerson Pereira (ex-Esmoriz), o sueco Wilhelm Nilsson (ex-Falkenbergs, Suécia), José Pedro Monteiro (ex-Madalena), Rodrigo Santos (ex-Canoas, Brasil) e Rui Moreira (ex-Sporting de Espinho) e é, a exemplo das últimas épocas, candidato a fazer frente ao Benfica.
O Clube Atlântico da Madalena, que com o terceiro lugar alcançado em 2014/15 se intrometeu na luta pelos lugares do pódio do campeonato, reforçou-se com Lano Santos (ex-Castêlo da Maia), Tomas Silva e Nuno Roque (ex-Leixões).
O Castêlo da Maia, clube histórico do voleibol português que luta sempre pelos primeiros lugares da tabela, apresenta, por seu lado, contratações cirúrgicas para a nova época, com destaque para os internacionais Flávio Cruz (ex-Benfica) e Manuel Silva (ex-Sporting de Espinho).
O Vitória de Guimarães, que manteve a ‘espinha dorsal’ da última época, reforçou-se com o regressado Gilson França (ex-Fonte Bastardo), Filipe Catarino, Pedro Sousa (ex-Leixões), Miguel Cunha e Bruno Cunha (ex-VC Viana).
O Sporting Clube das Caldas reforçou estrategicamente praticamente todos os sectores, contratando o ponta Luís Moreira (ex-Sporting de Espinho), o oposto José Vieira ‘Calaça’ (ex-Chênoix, Suíça), o central André Henrique (ex-Martingança) e o distribuidor José Jardim (ex-Benfica).
O Leixões, que registou a saída de nove jogadores, construiu um plantel à base da ‘prata da casa’, recorrendo, tal como Vitória, Caldas, Castêlo da Maia, Académica de Espinho e Académica de São Mamede, a jogadores portugueses.
A Associação Académica de Espinho, apostada numa época com menos sobressaltos do que a anterior, promoveu três juniores e contratou o distribuidor David Marques (ex-Esmoriz) e o zona 4/oposto Ricardo Alvar (ex-Madalena).
O Esmoriz Ginásio Clube, que apresenta um plantel praticamente formado na Barrinha e na sua quase totalidade também de nacionalidade portuguesa, reforçou-se com Hugo Oliveira e José Santos (ex-Académica de Espinho) e André Rosa (ex-Marítimo).
A Associação Académica de São Mamede, recém-promovida ao principal escalão, após se ter sagrado campeã da II Divisão, registou o ingresso de quatro jogadores, entre os quais os internacionais Carlos Teixeira (ex-Tourcoing, França) e Marcel Gil (ex-Bouc Volley, França).
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