O velejador Eduardo Marques subiu, esta quinta-feira, ao terceiro lugar no Europeu de ILCA 7 e na sexta-feira vai lutar por uma medalha na frota de ouro em Kalamari, na região de Atenas.
Com um quarto, um quinto e um nono lugares, o português ascendeu cinco posições, até terceiro, com 19 pontos, a somente um do italiano Alessio Spadoni, segundo, com 18, e a seis da liderança, do israelita Omer Vilenchik.
Na sexta-feira, no último dia de competição, deverão disputar-se três regatas decisivas, sendo que não haverá a habitual ‘medal race’, destinada aos 10 primeiros, valendo o dobro dos pontos, uma vez que até ao momento só se disputaram cinco regatas numa competição muito prejudicada pela falta de vento.
Lourenço Mateus foi segundo numa regata, contudo o 18.º e 26.º, que descartou, nas restantes fizeram-no baixar oito posições, para 23.º, com 37 pontos, apesar de ainda ficar na frota de ouro, em competição que tem ainda a de prata e bronze.
Com somente duas frotas na competição feminina, a jovem Luísa Peres vai disputar a de prata em ILCA 6, uma vez que caiu de 86.ª para 103.ª, após ser 44.ª, 46.ª e 49.ª, somando 223 pontos.
O Campeonato da Europa de ILCA, que atribui vagas para Paris2024, tem sido afetado pela falta de vento, que impediu várias regatas.
No que toca aos ILCA, para os Jogos Olímpicos, Eduardo Marques vai ter de defender a vaga, conquistada nos Mundiais de 2023, em Haia, perante os seus compatriotas.
Na vertente feminina, a federação aguarda ainda a possibilidade de a grega Vasileia Karachaliou poder representar o país depois de ser tido bem-sucedida nos Países Baixos, quando competiu por Portugal mediante uma licença especial da federação internacional da modalidade (World Sailing).
A velejadora helénica terá de obter a cidadania lusa até março e o comité olímpico grego terá de autorizar a sua presença na capital francesa com as cores lusas, possibilidade que tem negado publicamente.
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