A Team Brunel venceu hoje a corrida de porto da Volvo Ocean Race, disputada nas águas lisboetas do Tejo, batendo a MAPFRE pela margem mínima, num dia marcado pelas condições adversas.
Os sete barcos da Volvo Ocean Race completaram quatro voltas sob chuva forte e com ventos traiçoeiros, com a Team Brunel a levar a melhor sobre a embarcação espanhola no desempate por ‘photo finish’.
“Penso que nos saímos bem, demos grandes passos enquanto equipa. É evidente que é agradável ganhar, mas acima de tudo parece-me que velejámos muito bem hoje. Houve grandes mudanças de vento na parte final e isso complica sempre a tomada de decisões, mas penso que tomámos as opções certas”, defendeu Bouwe Bekking, o ‘skipper’ do barco holandês.
Apesar da segunda posição, à frente do barco chinês Dongfeng, o ‘skipper’ da MAPFRE, que manteve a liderança na série de corridas de porto – serve como fator decisivo caso haja um empate no final -, mostrou-se satisfeito com o resultado.
“Foi intenso. Começámos bem, mas depois tornámo-nos muito lentos. Conseguimos recuperar, passo a passo, e na última volta estávamos no sítio certo para a viragem. No final, ficámos em segundo e estamos felizes com isso”, resumiu Xabi Fernández.
A corrida de porto de hoje serviu como ‘aquecimento’ para o arranque da segunda etapa da Volvo Ocean Race, que, a partir de domingo, vai ligar Lisboa à Cidade do Cabo, na África do Sul.
A Volvo Ocean Race é a maior competição de vela oceânica do mundo. Esta edição, que partiu de Alicante (Espanha), em 22 de outubro, tem chegada prevista para Haia (Holanda), a 30 de junho de 2018, depois de 11 etapas em 12 países, com um total de 83.400 quilómetros (45.000 milhas náuticas).
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