Portugal garantiu hoje o 10.º lugar na classe 470 dos Mundiais de Haia, já apurado para Paris2024, objetivo praticamente garantido pelo ILCA 6, enquanto o ILCA 7 vai ter na sexta-feira o dia decisivo para o fazer.
Assegurada a presença nos Jogos Olímpicos, para os quais só havia oito vagas nesta classe, Diogo Costa e Carolina João foram 10.º na ‘medal race’, destinada aos 10 melhores, terminando o Mundial precisamente nessa mesma posição.
A grega Vasileia Karachilou, que compete por Portugal mediante autorização especial da Federação Mundial de Vela, está a uma nesga de agarrar a vaga nos Jogos Olímpicos em ILCA 6, uma vez que os dois 12.º lugares a mantêm em nona na classificação geral, quando as 16 tripulações mais fortes cumprem o sonho.
A vice-campeã da Europa, que só representará o país se tiver passaporte português até março de 2024, com a vaga a ir para outra nação, caso não se cumpra essa prerrogativa, só falhará o objetivo em situação muito excecional nas duas regatas que faltam cumprir, pelo que o seu êxito é quase um pró-forma.
Eduardo Marques está a dois degraus da meta – 18.º por nações, nesta classificação particular – depois de hoje ter somado uma 20.ª e uma 37.ª posições, o seu pior desempenho em Haia, que descartou, seguindo em 29.º da geral, com 153 pontos.
Lourenço Mateus baixou 14 posições, para 86.º, e Santiago Sampaio caiu seis, para 91.º
Em kite, com oito ‘bilhetes’ para Marselha, onde vai decorrer a vela olímpica, Tomás Pires de Lima caiu 17 posições, para 48.º, e Pedro Afonso Rodrigues 29, para 71.º, enquanto Mafalda Pires de Lima manteve o 33.ª.
Em 49er, Pedro Costa e João Bolina baixaram duas posições, para 72.º, tal-qual os irmãos Ricardo e Tiago Alves, agora em 74.º.
Além do apuramento olímpico em 470, a federação portuguesa de vela já celebrou em Haia a medalha de prata de Pedro Câncio Reis e Guilherme Ribeiro em RS Venture e a de bronze de João Pinto em Hansa 303.
Os Mundiais de vela reúnem, até domingo, cerca de 1.400 competidores de 81 países em Haia.
Na capital dos Países Baixos começa a qualificação para Paris2024, sendo que, posteriormente, há um período de repescagem europeu – datas e locais distintos para as diferentes classes –, antes de um último evento, mundial, em França, para atribuição dos derradeiros ingressos.
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