O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmou hoje que a passagem da Ocean Race, a maior regata à vela do mundo, pelo arquipélago, em janeiro, é o “reconhecimento mundial” da “credibilidade” do país.

“A presença da regata The Ocean Race em Cabo Verde representa o reconhecimento mundial da confiança e da credibilidade que hoje o nosso país já granjeou, bem como da crescente capacidade organizativa de eventos internacionais de topo em Cabo Verde”, afirmou o chefe do Governo, antecipando o lançamento do “Ocean Race – 100 Days to Go”, na quarta-feira, na Câmara do Comércio do Barlavento, no Mindelo, São Vicente.

“Representa ainda a capacidade de atratividade de Cabo Verde e uma oportunidade de mostrar ao mundo um Cabo Verde como plataforma da economia marítima, turística e de organização de grandes eventos desportivos. Por outro lado, é uma oportunidade para o desenvolvimento da nossa economia local em especial reforçando e modernizando os portos nacionais, em concreto o Porto Grande do Mindelo”, acrescentou Ulisses Correia e Silva, que vai participar no evento que assinala os 100 dias para a passagem da regata por São Vicente.

O Governo cabo-verdiano anunciou anteriormente que vai instalar uma “Ocean Race Village” no Mindelo, com a construção de instalações para atracagem e acolhimento da Ocean Race, considerada a maior regata à vela do mundo, durante cinco dias, em janeiro de 2023.

A estrutura pretende criar condições logísticas para receber a passagem, pela primeira vez por Cabo Verde, da 14.ª edição daquela regata, com partida prevista para 15 de janeiro de 2023 de Alicante, Espanha. Essa primeira etapa, de 1.900 milhas náuticas (3.520 quilómetros) termina na Baía do Mindelo, Cabo Verde, e a segunda, com destino à Cidade do Cabo, África do Sul, deverá iniciar-se em 25 de janeiro, depois da paragem de cinco dias em São Vicente.

A competição - que chegou a estar planeada para o período de 2021/2022, mas foi adiada para 2023 devido à pandemia de covid-19 - deverá percorrer ao longo dos seis meses de competição de volta ao mundo, por cerca de 32.000 milhas náuticas (59.296 quilómetros), em categorias separadas, até terminar no verão em Génova, Itália, quando se comemoram os 50 anos desta prova, segundo a organização.

No espaço da frente marítima na ilha de São Vicente serão instalados pontões para atracagem, além da reabilitação da zona em terra, estando previsto, segundo o Governo de Cabo Verde, o reaproveitamento de algumas infraestruturas agora a construir para o futuro clube náutico do Mindelo.

Ulisses Correia e Silva partiu no domingo para uma visita, até 21 de outubro, às ilhas de Santo Antão, para assinalar a abertura de um polo do ensino superior, de São Vicente, onde vai também participar na conferência internacional sobre a “Diáspora cabo-verdiana, Migrações e Desenvolvimento”, e ao Sal, para a abertura da IX Feira Expotur.

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