«Vai ser definitivamente na Doca de Pedrouços, como estava planeado», disse o responsável pela João Lagos Sport.
O empresário referiu à Lusa que as obras que estão a decorrer na Doca de Pedrouços «estiveram num impasse na semana passada, mas já estão a decorrer normalmente», pelo que «não tem a mínima dúvida» de que tudo estará a postos para receber a Volvo Ocean Race.
«É dessa forma que Portugal tem de se posicionar para tirar partido de uma das maiores provas do mundo», ressalvou.
Contactada pela Lusa, fonte da Administração do Porto de Lisboa disse que a Doca de Alcântara, que estava inicialmente «fora da corrida» para receber a regata, voltou a ser reconsiderada e cabia à João Lagos Sport decidir onde queria a prova.
Quanto aos trabalhos na Doca de Pedrouços, afirmou que decorrem normalmente, mas ressalvou que todas as obras que «não impliquem com a regata» não vão ser feitas.
«Em breve vai ser lançado um concurso público internacional para a exploração da doca e as obras que não sejam indispensáveis vão passar para o futuro concessionário», explicou.
Os planos iniciais da Administração do Porto de Lisboa apontavam para um investimento de 10 milhões de euros na remodelação da zona, divididos entre parceiro privado e entidades públicas.
A Doca de Pedrouços vai acolher durante 11 dias a 11ª edição daquela que é a maior regata mundial de vela.
Os primeiros barcos deverão chegar a Lisboa a 31 de maio e a largada para a “perna” até Lorient acontecerá a 10 de junho, em frente a Belém. A “in-port race” realiza-se em 09 de junho no rio Tejo, entre Pedrouços e o Terreiro do Paço.
Comentários