O capitão da seleção portuguesa de ténis, Rui Machado, considera que a Finlândia “tem uma equipa que permite sonhar com a vitória” na ronda de qualificação para as Finais da Taça Davis de 2024, em fevereiro.
O sorteio realizado hoje em Málaga, Espanha, ditou o terceiro confronto entre as duas nações, mas, após a derrota fora em 1968 e a vitória em Viana do Castelo em 2015, Portugal vai voltar a jogar na Finlândia, naquela que será a quinta tentativa de aceder às Finais da emblemática competição.
“O sorteio só tinha equipas fortes, portanto qualquer uma seria um bom desafio. A única coisa que queríamos era jogar em casa, porque viver o ambiente da Taça Davis em casa é sempre algo que nos fica na memória, e que nos ajuda a ter melhores resultados” começou por comentar, em declarações à Lusa, Rui Machado.
Apesar de prever um duelo difícil contra uma formação que este ano só foi travada nas meias-finais da Taça Davis pelo Canadá, campeão em 2022, Rui Machado acredita no potencial dos seus jogadores e lembra a vitória na última eliminatória na Áustria.
“O sorteio ditou que vamos à Finlândia, que tem uma equipa bastante forte e jogadores muito bons, tanto em singulares como em pares. Mas, acho que é uma equipa que nos permite sonhar com a vitória e o acesso ao Grupo Mundial. É nisso que vamos estar focados. Vamos à Finlândia para ganhar, vamos mentalizados para isso, tal como fomos à Áustria, que era também uma deslocação difícil. Com esta mentalidade, tivemos oportunidade de ganhar e aproveitámos”, acrescentou Machado.
Já o presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Vasco Costa, lembrou que “qualquer um dos possíveis adversários seria difícil, jogando fora ou em casa”, mas defende que a seleção nacional “está preparada para lutar pela eliminatória” e garantir qualificação inédita para as Finais da Taça Davis.
“Penso que vamos jogar em piso rápido ‘indoor’, mas temos jogadores capazes de se adaptar às condições. Agora há que lembrar que vamos jogar contra a Finlândia, semifinalista da Taça Davis esse ano, dentro de três meses”, sublinhou o dirigente.
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