A República Checa venceu hoje pela terceira vez em quatro anos a Taça Fed em ténis, ao derrotar a Alemanha na final, por 3-1, assegurando o título após a vitória de Petra Kvitova sobre Angelique Kerber.
No terceiro encontro de singulares, Kvitova, quarta jogadora do mundo, precisou de três horas para derrotar Kerber por 7-6 (7-5), 4-6 e 6-4, assegurando o terceiro ponto às checas, que já tinham vencido os dois primeiros embates.
"O que prevalece agora é a euforia, mas nesta partida tive de usar muita da minha força. Nós as duas jogámos muito bem hoje, e o ambiente estava fantástico. Algo assim não se repete todos os dias", declarou no final Petra Kvitova.
Já a alemã Angelique Kerber declarou que "deu tudo" em campo, acrescentando, porém, que considera Kvitova a justa vencedora.
Perante 15 mil espetadores, Kvitova, de 24 anos, consentiu um duplo "break" no primeiro "set", permitindo a Kerber fazer o 5-2. Mas a checa - bicampeã em Wimbledon (2011 e 2014) - empatou a 5-5 e depois a 6-6.
Kerber teve seis bolas de "set", mas, no final, após 1:16 horas de "set", Kvitova saiu por cima.
No segundo "set", Kvitova conseguiu rapidamente um 3-0, mas desta vez foi Kerber a recuperar e a vencer o "set" por 6-4.
No último e decisivo parcial, Kerber esteve perto da vitória, quando fez o 4-2, mas Kvitova acabou por se impôr, conseguindo o 6-4 na sua quarta bola de encontro.
No sábado, Petra Kvitova bateu Andrea Petkovic, por 6-2 e 6-4, e Lucie Safarova venceu Angelique Kerber, por 6-4 e 6-4, abrindo caminho para a conquista do troféu, depois das vitórias em 2011 e 2012.
Após a partida de singulares que selou o título disputou-se a partida de pares. Num encontro que já pouco contava, a dupla alemã composta por Sabine Lisicki e Julia Görges impôs-se às checas Andrea Hlavackova e Lucie Hradecka por 6-4 e 6-3, fixando assim o resultado da Taça Fed em 3-1.
Esta foi a oitava vez que a República Checa (contando também com as cinco vitórias da ex-Checoslováquia) ganhou a Taça Fed, ocupando agora a segunda posição na lista de países com mais triunfos, atrás dos Estados Unidos (com 17) e à frente da Austrália (7 vitórias).
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