A lotação máxima diária do torneio de Roland Garros em ténis foi reduzida para 1.000 pessoas, face às medidas aplicadas pelo governo francês para conter a propagação da COVID-19 no país, anunciou na quinta-feira o primeiro-ministro gaulês.
Inicialmente, estava previsto que o 'Grand Slam' francês pudesse acolher até 5.000 pessoas diariamente, entre participantes e pessoal da organização, mas o primeiro-ministro francês, Jean Castex, revelou que terá de haver uma redução.
Em entrevista ao canal de televisão France 2, Castex afirmou que em Roland Garros serão aplicadas "as mesmas medidas que em qualquer outro local", tendo em conta que espetáculos ou eventos realizados em França têm uma lotação máxima de 1.000 pessoas.
"Não há nenhuma razão para não fazermos o mesmo que em outros locais", disse Castex, poucas horas depois de o diretor do torneio, Guy Forget, ter manifestado confiança em poder receber 5.000 pessoas, tendo em conta que o recinto tem 12 hectares.
O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, anunciou na quinta-feira um aumento das restrições no país, de forma a conter a propagação do novo coronavírus, particularmente nas áreas mais afetadas, entre as quais Paris e a zona metropolitana da capital.
O quadro principal do torneio de Roland Garros, que estava agendado para se disputar entre 24 de maio e 07 de junho últimos e que foi adiado devido à pandemia de covid-19, arranca no domingo, em Paris.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 978.448 mortos e quase 32 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
França é um dos países do mundo mais afetados pela pandemia, registando 31.511 mortos e mais de 497 mil casos de infeção confirmados.
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