O tenista polaco Hubert Hurkacz tem 10 finais ATP no currículo, mas jogará a primeira em terra batida no Estoril Open, uma superfície que o número 10 mundial considera requerer mais paciência para ser bem-sucedido.
“Estou a competir muito bem e isso foi muito importante. Em cada encontro estou a ficar melhor e mais habituado à superfície. Estou a jogar muito bom ténis. Se a oportunidade aparece, ataco, mas na terra batida é um pouco diferente. É preciso ser mais paciente”, defendeu.
O segundo cabeça de série do torneio precisou de três sets, pelos parciais de 6-3, 3-6 e 6-3, para se impor ao chileno Cristian Garín (112.º ATP) e carimbar o acesso ao derradeiro desafio no Clube de Ténis do Estoril, mostrando estar mais confortável no pó de tijolo.
“Acho que estou a melhorar. Há coisas em que posso evoluir, mas o nível está em crescendo. Penso que comecei a semana a não me sentir confortável de todo, com dificuldades para deslizar e a cada encontro estou a ficar melhor”, acrescentou.
O campeão de 2023 do Masters 1.000 de Xangai interrompeu no ATP português uma série de 11 encontros consecutivos a jogar ‘tie-breaks’, mas desvalorizou essa estatística.
“Não penso nisso, mas quando a oportunidade aparece para evitar jogar um ‘tie-break’ e posso ganhar mais cedo é bastante bom”, reconheceu o polaco, após derrotar Garín, responsável pela eliminação do português Nuno Borges nos quartos de final.
A outra meia-final do Estoril Open vai opor o norueguês Casper Ruud, campeão em título, ao espanhol Pedro Martínez.
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