O tenista português João Domingues admitiu hoje que acusou o cansaço dos três encontros anteriores e que teria feito diferença ter mais um dia de descanso no Estoril Open.
“Em relação ao cansaço físico, fazia diferença jogar hoje ou amanhã [quinta-feira]. Mas a organização decidiu assim, não tenho nada a apontar”, minimizou o oliveirense, depois de perder por 7-5, 3-6, 7-5 com o sul-africano Kevin Anderson, na segunda ronda do torneio português.
Domingues confessou que estava “um bocadinho fatigado”. “Foi, sem dúvida, um bom jogo, mas sinto que houve certos momentos do jogo em que não estive tão bem. Saio com sabor agridoce, porque sinto que tive o jogo na mão e deixei-o fugir”, assumiu.
Para o quarto tenista nacional, aquilo que faltou para vencer foi ter mantido durante todo o encontro o nível a que estava a jogar e não ter tido quebras físicas e de concentração.
“Mas o Kevin também me obrigou a que fosse assim. Ele é um jogador experiente”, referiu, considerando que os pontos de ‘break’ que não aproveitou em momentos cruciais foram por obra e mérito do seu adversário.
O 242.º jogador mundial sublinhou ainda que o apoio do público, que se manteve até altas horas no Estádio Millennium, no Clube de Ténis do Estoril, foi fundamental.
“Foi uma força extra. Houve momentos em que estava muito cansado e as pessoas puxaram-me para cima”, completou.
Domingues espera agora que o nível demonstrado no encontro de hoje seja uma alavanca na sua carreira.
“Espero voltar a jogar mais estes torneios. Primeiro tenho de passar pelos ‘challengers’ e que seja gradual. Quero ter uma base bastante sustentada para quando chegar lá não voltar atrás”, frisou.
O oliveirense, de 23 anos, deixou ainda palavras de gratidão para a sua família. “Foram eles que acreditaram, que me apoiaram desde o primeiro minuto e sem eles não estaria aqui”, concluiu.
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