O tenista sérvio Novak Djokovic, segundo da hierarquia mundial, anunciou hoje vai deixar de ser treinado por Marian Vadja, com quem trabalha há 12 anos, com o objetivo de “aumentar o seu nível de jogo”.
Numa nota divulgada no seu sítio na internet, Djokovic anunciou também o fim da relação profissional com o preparador físico, Gebhard Phil Gritsch, e com o fisioterapeuta, Miljan Amanovic.
“Não foi uma decisão fácil, mas todos sentimos que é preciso mudar. Estou muito grato e orgulhoso pelo que fizemos juntos”, afirmou Djokovic, que em novembro perdeu para Andy Murray a liderança do ‘ranking’ ATP, que ocupava desde julho de 2011.
Djokovic garantiu estar convencido de que esta “terapia de choque” o ajudará a obter melhores resultados: “Quero continuar a aumentar o meu nível de jogo e a minha capacidade de resistência. Este é um processo contínuo”.
Segundo o comunicado, o sérvio, de 29 anos, “era preciso fazer uma mudança, para introduzir novas energias e aumentar o nível de jogo”.
No mesmo comunicado, Marian Vajda agradeceu em nome de toda a equipa, garantindo que todos “viveram e respiraram os sonhos” do tenista.
“Chegamos a um ponto em que todos percebemos que é precisa energia nova na equipa. Novak pode fazer muito mais e tenho a certeza de que vai fazê-lo. Estou convencido de que vai permanecer no topo do ténis mundial por muitos anos”, afirmou o treinador.
O tenista sérvio assegurou que informará “quando encontrar a pessoa ideal”, mas garante que nos próximos tempos vai estar sozinho, apenas com o apoio da família.
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