O capitão da seleção portuguesa de ténis, Rui Machado, acredita ter faltado , no sábado, “um bocadinho de experiência” na derrota com a Noruega, por 3-1, na eliminatória de acesso aos ‘qualifiers’ do Grupo Mundial da Taça Davis.
“No geral, penso que faltou um bocadinho de experiência a estes jovens. Estão em forma, mas faltas-lhe uma pontinha de experiência, que só jogando encontros vão adquirir”, justificou o diretor técnico nacional.
Depois do empate registado ao final do primeiro dia (1-1), na sexta-feira, Francisco Cabral e Jaime Faria cederam perante Viktor Durasovic e Casper Ruud em dois ‘sets’, por 7-5 e 6-3, deixando Portugal em desvantagem na eliminatória, em Oslo.
“Foi um dia que não correu como gostaríamos. Perdemos logo de entrada o par, que, de certa forma, foi o encontro menos conseguido na nossa seleção nesta eliminatória. Não conseguimos entrar bem no jogo e não conseguimos, depois, apanhar nenhum momento em que nos sentíssemos mais confortáveis ou com claro ascendente. E isso fez a diferença e o resultado pendeu para o outro lado”, avaliou Machado.
Depois, Jaime Faria enfrentou um “encontro muito difícil” face ao número nove mundial, Casper Ruud, mas o treinador da equipa portuguesa elogiou a exibição do jovem tenista luso, de 20 anos, a fazer a sua estreia absoluta na Taça Davis.
“Acabou por fazer uma grande exibição no primeiro ‘set’, embora eu tenha sentido que acusou um bocadinho o desgaste na reta final desse parcial. Depois, no segundo ‘set’, o resultado foi um pouco mais avultado. Mas, foi uma grande performance do Jaime, perante um adversário claramente superior e que nos dá argumentos para pensar que temos um futuro risonho com estes jovens a representar Portugal”, completou Rui Machado.
Consumado o desaire frente à Noruega, é a primeira vez que Portugal não disputa os ‘qualifiers’ de acesso ao Grupo Mundial desde 2022, ficando obrigado a jogar em fevereiro de 2025 pela permanência no Grupo I da Taça Davis.
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