Andy Murray ficou hoje a uma vitória do número um mundial, ao derrotar o checo Tomas Berdych nos quartos de final do Masters 1000 de Paris-Bercy.
Murray derrotou o 11.º jogador mundial, por 7-6 (11-9) e 7-5, em duas horas, depois de salvar sete ‘set’ points no primeiro parcial.
O britânico ficou assim a um triunfo de ‘roubar’ o número um mundial a Novak Djokovic, que hoje perdeu com o croata Marin Cilic nos quartos de final do torneio francês, último Masters 1000 da temporada, por 6-4 e 7-6 (7-2).
Para chegar ao topo, o ainda ‘vice’ do 'ranking' mundial terá de derrotar o vencedor do encontro entre o francês Jo-Wilfried Tsonga e o canadiano Milos Raonic nas meias-finais.
“Se ele lá chegar, e está em boa posição para o fazer, é merecido”, reconheceu ‘Djoko’, que está há 122 semanas no topo da hierarquia ATP e que era o triplo detentor do título em Paris.
O sérvio recordou ainda que conhece Murray desde os 11 anos. “Ele soube elevar o seu nível, é verdadeiramente impressionante. Ele merece estar onde está”, reforçou, admitindo que desde que conquistou o título em Roland Garros, em junho, tem tido dificuldades para reencontrar o estado de espírito necessário para jogar ao mais alto nível, encontro após encontro.
“Vivi muitas emoções. Nos dois últimos anos, passaram-se muitas coisas na minha vida até fisicamente. Obviamente, estou muito feliz com os meus resultados, nomeadamente com o facto de ter completado o ‘Grand Slam’ este ano, mas isso roubou-me demasiada energia. Talvez [conseguir o único título ‘major’ que lhe faltava] tenha levantado questões e colocado as coisas em perspetiva”, analisou o tenista de Belgrado.
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