O jovem Tiago Abiodun cumpriu na quarta-feira o “sonho” de se estrear, aos 15 anos, pela seleção portuguesa sénior de ténis de mesa, assumindo a “ilusão” de um dia “ganhar uma medalha olímpica” pelo país.
“Estou muito orgulhoso por ter disputado este jogo, a minha primeira internacionalização sénior, com apenas 15 anos. É uma responsabilidade enorme e estou super contente”, disse, em declarações à Lusa.
Na derrota, por 3-1, ante a Polónia, na última jornada do Grupo A2 da fase de qualificação para o Campeonato da Europa de equipas de 2023, Tiago Abiodun conseguiu o único ponto para a formação das 'quinas', impondo-se a Artur Grela, de 23 anos, número 398 do ranking mundial, por 3-1, pelos parciais de 11-9, 5-11, 11-7 e 11-6.
“Estou muito satisfeito com o meu jogo. Antes da partida estava nervoso, mas os meus colegas de equipa ajudaram-me. Estive bem e agradeço isso aos meus treinadores, ao meu pai e aos meus companheiros de seleção”, disse.
Atleta desde os três anos, Tiago Abiodun sonha com a liderança do ranking mundial do seu escalão, ocupando atualmente o quinto lugar da hierarquia de sub-15, posição que espera “melhorar nas próximas competições”.
“Gosto muito de treinar e de jogar e quero ser melhor do que todos os outros”, assumiu, revelando uma aposta familiar - “um hambúrguer” -, de que um dia será mais bem-sucedido na modalidade do que o pai, Bode Abiodun, 145.º do ranking mundial e que foi olímpico nos Jogos do Rio2016, além de ser sido campeão nacional na Nigéria, Itália e Espanha, bem como em Portugal.
O ainda adolescente aprecia o ténis de mesa de Marcos Freitas e João Monteiro, contudo a sua maior referência internacional é Aruna Quadri, companheiro do seu pai na seleção da Nigéria e que é 13.º do mundo e o melhor africano.
Comentários