Uma lista encabeçada pelo atual presidente, Carlos Amado da Silva, foi a única a candidatar-se às próximas eleições para a direção da Federação Portuguesa de Râguebi (FPR), confirmou hoje uma fonte do organismo à agência Lusa.
As eleições para o quadriénio 2023/27 estão convocadas para 20 de abril, numa unidade hoteleira de Oeiras, em Lisboa, enquanto a tomada de posse dos novos órgãos sociais está prevista para uma semana depois, em 27 de abril, no mesmo local.
Como foi o único a apresentar-se a eleições – a entrega de listas fechava às 00:00 de hoje -, o atual presidente da FPR deve, assim, avançar para um segundo mandato consecutivo na liderança do organismo que superintende a modalidade em Portugal.
“Estão reunidas as condições para dar continuidade ao trabalho realizado no anterior mandato e, consequentemente, consolidarmos o râguebi nacional, num ambiente pacificado, em evidente unidade entre a esmagadora maioria dos clubes e associações”, disse Amado da Silva à agência Lusa, remetendo para “mais tarde” outras explicações sobre a sua “equipa reforçada” para o próximo mandato e “com um toque feminino”.
O dirigente já tinha presidido à FPR entre 2010 e 2015, quando perdeu as eleições para Luís Cassiano Neves, que não completou o seu mandato, demitindo-se em 2018 e deixando o organismo entregue a uma Comissão de Gestão até ao ato eleitoral do ano seguinte.
Amado da Silva voltou a ser eleito em abril de 2019, vencendo uma lista liderada por Lourenço Fernandes Thomaz, com 59 votos contra 41, num total de 101 delegados votantes.
"Os objetivos para os próximos quatro anos passam por dar estabilidade ao râguebi, qualificar Portugal para o Mundial Austrália2027, regressar ao Circuito Mundial de 'sevens', recuperar financeiramente a FPR e, fundamental, concluir as obras do Centro de Alto Rendimento do Jamor", delineou o presidente em funções, em março, ao confirmar que se recandidatava.
No decorrer do atual mandato de Carlos Amado da Silva, a seleção portuguesa de râguebi subiu ao 'Championship', principal escalão europeu da modalidade (com exceção do torneio das Seis Nações), após um 'interregno' de três anos no escalão inferior, e qualificou-se para o Mundial França2023.
Será apenas a segunda participação de sempre de Portugal no Mundial, após a histórica campanha dos 'lobos' no França2007.
Comentários