Cinco equipas sul-africanas de râguebi vão disputar a Taça dos Campeões e a Taça Challenge europeias a partir da época 2022/23, anunciaram hoje os organizadores das competições, o que já motivou críticas do recém-sagrado campeão europeu.
Os Stormers, da Cidade do Cabo, os Bulls, de Pretória, e os Sharks, de Durban, vão disputar a mais importante prova continental de clubes, enquanto os Lions, de Joanesburgo, e os Cheetahs, de Bloemfontaine, vão participar na Taça Challenge.
O presidente da associação de clubes profissionais europeus, Dominic McKay, defendeu que a inclusão de equipas sul-africanas “adiciona um toque muito interessante do râguebi do hemisfério sul, jogadores de renome mundial e novos adeptos”.
“Esta é uma etapa crucial para concretizar a nossa visão de desenvolvimento da modalidade e dos nossos torneios, continuando a proporcionar retornos comerciais sólidos às nossas ligas e aumentando o nível dos jogos”, sustentou.
O entusiasmo de McKay não é partilhado por Vincent Merling, presidente do La Rochelle, que no sábado se sagrou campeão europeu, ao derrotar na final o Leinster, por 24-21, por considerar que a inclusão de equipas sul-africanas nas provas europeias pode conduzir a uma “perda de identidade”.
“Para que fique claro: não sou, de todo, favorável à chegada da África do Sul às competições europeias. Se as equipas sul-africanas participarem na Taça dos Campeões esta deixará de ser uma taça europeia”, defendeu Merling.
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