O líder do Mundial de ralis (WRC), o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), disse hoje que pretende arrancar bem a 54.ª edição do Rali de Portugal para ter um “bom fim de semana” e lutar pelos primeiros lugares.

“Na gravilha, a sexta-feira é crucial. Não temos de estar necessariamente imbatíveis, mas temos de estar bem para ter uma melhor posição de partida no resto do fim de semana”, destacou o piloto francês na antevisão da prova portuguesa que decorre entre sexta-feira e domingo.

Sébastien Ogier, que lidera o Mundial de ralis com 61 pontos, mais oito do que o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) analisou que todos os pilotos estão “a começar a fundo à sexta-feira” e que não se pode “dar ao luxo de perder tempo”.

“Mais importante do que o tempo é a posição que teremos na sexta-feira à noite e, por isso, espero toda a gente a andar a fundo na sexta-feira”, acrescentou.

Com cinco vitórias em Portugal, a par do finlandês Markku Alén, Ogier pode tornar-se o piloto com mais triunfos, mas revelou que apenas pretende ter “um bom fim de semana” e poder lutar entre os primeiros.

O francês, sete vezes campeão do mundo, sublinhou ainda que as etapas mas rápidas e desafiantes são as mais importantes por obrigarem a estar no limite, por serem também uma "oportunidade para fazer diferenças".

O piloto da Toyota, de 37 anos, manifestou ainda satisfação por estar de regresso à gravilha, considerando este o terreno ideal para “mostrar o potencial dos carros”.

“É realmente na gravilha que se pode aproveitar ao máximo. As etapas estão muito bonitas, muito bem preparadas pela organização e acho que será divertido guiar aqui”, realçou.

Após já ter anunciado que 2021 é a sua última temporada no Mundial de ralis, Sébastien Ogier ‘fintou’ as perguntas sobre o rumo que irá dar à sua carreira, explicando que a ‘discussão’ com a equipa “ainda mal começou”.

A prova do Automóvel Club de Portugal (ACP) é a quarta de 12 rondas do campeonato do mundo, com um total de 346,26 quilómetros cronometrados divididos por 21 especiais a percorrer ao longo de três dias de prova, de sexta-feira a domingo, no centro e norte do país.

Depois do cancelamento da edição de 2020 devido à pandemia de covid-19, o Rali de Portugal regressa ao centro do país, com sete troços naquela região. Lousã, Góis e Arganil recebem duas passagens de cada concorrente, ficando Mortágua com uma passagem antes da superespecial em Lousada encerrar o dia, com um total de 122,88 quilómetros.

No sábado, os concorrentes enfrentam o dia mais longo, com 165,16 quilómetros divididos por sete especiais, incluindo uma superespecial de 3,30 quilómetros traçada na Foz do Douro, com os participantes a partirem aos pares.

As restantes são desenhadas entre Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, o troço mais longo do rali, com 37,92 quilómetros de extensão.

Para domingo, estão reservados mais seis troços, terminando com a 'Power Stage' de Fafe. Pelo meio, os pilotos têm de percorrer ainda os troços de Felgueiras e Montim.

Este ano, as autoridades de saúde permitiram a presença de público nos troços, mas nos locais devidamente assinalados e em respeito pelas regras de segurança sanitária, como o distanciamento entre grupos, o uso de máscara e a lavagem frequente das mãos.

Ogier chega a esta ronda com a liderança do campeonato, com 61 pontos, após dois triunfos nas três rondas já disputadas (Monte Carlo e Croácia) e um ponto somado na Finlândia depois de um despiste comprometer as aspirações a lutar pelos primeiros lugares.

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