O britânico Lewis Hamilton deu hoje mais um passo para voltar a sagrar-se campeão mundial de Fórmula 1, ao vencer o Grande Prémio da Rússia, contribuindo para uma "dobradinha" que valeu à Mercedes a conquista antecipada do título de construtores.
Hamilton, campeão mundial em 2008, obteve a quarta vitória consecutiva e a nona do ano, aumentando para 17 pontos a vantagem na classificação dos pilotos sobre o alemão Nico Rosberg, que terminou a 16.ª prova do campeonato na segunda posição, a 13,657 segundos do colega de equipa na Mercedes.
Aos 29 anos, Hamilton averbou a 31.ª vitória da carreira, igualando registo do compatriota Nigel Mansell, beneficiando de uma corrida tranquila depois do erro de Rosberg na travagem para a primeira curva, que obrigou o alemão a parar para mudar de pneus logo na segunda volta.
O britânico, que tinha partido da "pole position", recebeu o troféu destinado ao vencedor das mãos do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, que assistiu às últimas 15 voltas do primeiro Grande Prémio disputado no seu país.
"Estou muito orgulhoso por ter vencido esta corrida. Correu tudo bem este fim de semana. Voltarei certamente aqui durante as férias, até porque não é muito longe do sítio onde moro", observou um sorridente Hamilton.
Putin entregou também o troféu de campeão do mundo de construtores a Paddy Lowe, diretor técnico da Mercedes, que festejou na Rússia a nona “dobradinha” da época, em 16 provas, uma demonstração inequívoca de superioridade da escuderia alemã.
Após quatro anos de supremacia da Red Bull e de Sebastian Vettel, que valeram ao piloto alemão a conquista de quatro títulos mundiais, a Mercedes passou a equipa a bater, com a equipa germânica a perseguir agora o recorde de 10 “dobradinhas” estabelecido pela McLaren em 1988.
O finlandês Valtteri Bottas, ao volante de um Williams, subiu ao lugar mais baixo do pódio, tendo terminado a corrida a 17,425 segundos de Hamilton, à frente do britânico Jenson Button (McLaren-Mercedes), que foi quarto classificado, já a mais de meio minuto do vencedor.
A corrida disputada no autódromo de Sochi foi antecedida de tributos ao piloto francês Jules Bianchi, que sofreu um acidente na prova anterior, no Japão, ao chocar com um veículo de apoio, permanecendo em risco de vida no hospital de Yokkaichi.
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