O espanhol campeão do Mundo de MotoGP Joan Mir assume que é o “homem a bater” em 2021, porém, atribui o favoritismo ao hexacampeão Marc Márquez, caso o compatriota “regresse a 100%” de lesão.

“Para mim, o favorito é o Marc. Caso volte a 100% é o favorito. Tem mais experiência, títulos e velocidade. É o homem a bater. Se o excluirmos, não vejo um favorito. Talvez eu, mas com Marc na pista, será ele”, sentenciou o piloto da Suzuki, ao site do MotoGP.

A lesão no braço direito do rival da Honda tem-no afastado das pistas desde julho de 2020, após o acidente em que fraturou o úmero do braço direito.

“É verdade que quando se ganha o título somos apontados como favoritos para o próximo. Nesta época, sei, interiormente, que sou o homem a bater, mas, provavelmente, não o favorito”, reforçou.

Joan Mir falava de Márquez, que em dezembro realizou a terceira operação ao braço, que tarda em recuperar plenamente.

O maiorquino de 23 anos entende que ainda tem de “mostrar muito mais para ser o favorito”, admitindo que não venceu o campeonato “pela velocidade, mas pela consistência e sendo inteligente”, estratégia que pretende repetir na defesa do cetro.

Mir assume que a sua margem de progressão para melhorar a sua velocidade é “provavelmente maior” do que os pilotos com mais experiência, o que lhe confere algum otimismo.

“Por isso, no papel temos boas ferramentas para defender o título, mas não sinto que vou ser o favorito”, insistiu.

Além de Marc Márquez, também Alex Rins, companheiro de Mir da Suzuki, e que terminou o campeonato em terceiro, pode ser um obstáculo ao êxito.

“Vai estar tão forte quanto na época passada. Magoou-se na primeira parte da temporada, mas, depois, estava cada vez mais competitivo. Estávamos lutando uns contra os outros em todos os grandes prémios. Todos cometem erros, não é fácil passar uma temporada inteira sem os cometer. Vai ser competitivo, mas não muito mais, pois já é muito forte”, justificou.