O piloto britânico Lewis Hamilton (Mercedes), que venceu este domingo o Grande Prémio do Japão de Fórmula 1 e igualou o lendário piloto brasileiro Ayrton Senna com o 41.º da carreira, considerou o feito “irreal”.
“Igualar o recorde de vitórias de Ayrton Senna num circuito onde gostei sempre de acompanhar corridas é um feito que ainda me parece irreal. Nem sei o que dizer”, afirmou o britânico depois de ganhar a oitava corrida do ano, na 14.ª prova do Mundial.
Lewis Hamilton percorreu as 53 voltas do circuito de Suzuka em 1:28.06,508 horas, tomando a liderança da prova desde a partida, ao adiantar-se ao seu companheiro alemão Nico Rosberg, que tinha garantido na véspera a ‘pole position’.
Sobre o bom arranque na corrida, Hamilton admitiu que assumiu riscos na partida, em virtude das dificuldades em ultrapassar no circuito de Suzuka.
"Eu assumi o risco de ultrapassar o Nico [Rosberg] logo no início, porque é muito difícil ultrapassar aqui. Tinha assumido o objetivo de ganhar em Suzuka e acabou por acontecer", disse Hamilton.
Hamilton, Rosberg e o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) ocuparam por esta ordem as posições do pódio, seguidos pelo finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari), por Valtteri Bottas (Williams) e pelo alemão Nico Hülkenberg (Force India).
“Lewis [Hamilton] fez o melhor arranque. Na segunda curva, ganhou posição e passou por mim. Apesar de tudo, fiquei feliz com a minha prestação. A equipa também retificou muitas coisas depois de Singapura [Hamilton abandonou e Rosberg foi quarto”, comentou o germânico após a corrida japonesa.
Com 14 provas disputadas, e quando faltam cinco corridas para o fim do campeonato, Hamilton reforçou a liderança no Mundial, agora com 277 pontos, seguido de Rosberg, com 229, e Vettel, com 218.
A próxima prova do Mundial, o Grande Prémio da Rússia, está marcada para 11 de outubro, no circuito de Sochi.
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