O Grande Prémio da Hungria, marcado para 2 de agosto, será realizado à porta fechada, confirmou esta sexta-feira a organização da prova.
A decisão surge depois do governo húngaro ter proibido a realização de eventos com mais de 500 pessoas até dia 15 de agosto.
"Nas últimas semanas, temos dito que estávamos abertos a qualquer opção que permitisse realizar o Grande Prémio novamente este ano e tornou-se claro que apenas seria possível à porta fechada", disse a organização, em declarações reproduzidas no site oficial da Formula 1.
Já no passado dia 27, tinha sido confirmado que o Grande Prémio do Reino Unido, em Silverstone, seria igualmente realizado à porta fechada, se se confirmar a sua realização.
A Fórmula 1 planeia começar a temporada no primeiro fim de semana de julho, com o Grande Prémio da Áustria, seguido do GP da Inglaterra (17 a 19 de julho), ambos sem a presença de público, mas o calendário atualizado ainda não foi revelado.
Em 27 de abril, o diretor geral da Fórmula 1, Chase Carey, expressou a sua confiança de que a época poderia começar no fim de semana de 03 a 05 de julho, na Áustria, e já sugeria que as primeiras corridas “seriam realizadas sem público”.
"Mas esperamos que os espectadores possam fazer parte dos nossos eventos à medida que o calendário avança. Ainda temos que trabalhar alguns procedimentos com as equipas e com nossos parceiros para poder operar em cada país”, disse na altura Chase Carey.
Desde o início da pandemia de covid-19 já foram adiadas ou canceladas 10 das 22 corridas previstas no calendário mundial. A mais recente a ser cancelada foi a prova francesa, prevista para 28 de junho, no circuito de Paul Ricard.
Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados – nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o Euro2020 e a Copa América – ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 233 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 987 mil doentes foram considerados curados.
*Artigo atualizado às 13h57
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