O argentino Kevin Benavides (Honda) em motas e o espanhol Carlos Sainz (Mini) em automóveis, venceram hoje a sétima de 12 etapas do Rali Dakar de todo-o-terreno, uma tirada marcada pela morte do português Paulo Gonçalves (Hero).
A vitória nas duas rodas foi atribuída a Kevin Benavides depois de ter sido retirado ao piloto da Honda o tempo em que esteve parado junto a Paulo Gonçalves a tentar prestar auxílio, tal como o australiano Toby Price (KTM), vencedor em 2019.
Assim, Benavides concluiu a mais longa etapa da prova, com 546 quilómetros de especial entre Riad e Wadi Al Daeasir, em 4:36.22 horas, menos 1.23 minutos do que o espanhol Joan Barreda (Honda), o segundo, e 4.17 minutos do austríaco Mathias Walkner (KTM).
Mário Patrão (KTM) foi o melhor português, na 30.ª posição, a 36.12 minutos, com António Maio (Yamaha) a terminar em 34.º, a 39.42, e "ainda em choque". Fausto Mota (Husqvarna) foi 38.º.
Com estes resultados, o norte-americano Ricky Brabec (Honda) manteve a liderança, com 24.48 minutos de vantagem sobre o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna), limitado por uma tendinite num pulso. O chileno Jose Inacio Cornejo (Honda) é terceiro, a 27.01.
Nos automóveis, Carlos Sainz alargou a vantagem na liderança ao vencer a tirada de hoje com 4:16.11 horas, menos 2.12 minutos do que o catari Nasser Al-Attiyah (Toyota) e 2.53 do que o francês Stéphane Peterhansel (Mini), navegado pelo português Paulo Fiúza.
Na geral, Sainz tem, agora, 10 minutos de sobre Al-Attiyah e 19.13 sobre Peterhansel.
Esta segunda-feira disputa-se a oitava etapa, em redor de Wadi Al Dawasir, com um total de 716 quilómetros, 477 deles cronometrados.
A organização anuncia uma etapa rápida, que inclui uma reta de 40 quilómetros.
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