A Haas aderiu ao ‘lay-off’ parcial para os seus trabalhadores no Reino Unido, promovendo um corte salarial a administradores e pilotos, anunciou hoje a escuderia que participa no Campeonato do Mundo de Fórmula 1.
Esta é a quinta equipa das 10 que participam no Mundial de F1 a anunciar cortes salariais, depois de McLaren, Williams, Racing Point e Renault terem optado pela mesma solução para lidar com a perda de receitas decorrente da pandemia de covid-19.
Para já, apenas os trabalhadores da fábrica, sediada no Reino Unido, irão entrar em regime de ‘lay-off’, apesar de os cortes salariais se estenderem às divisões da equipa nos Estados Unidos e em Itália, com efeitos retroativos a 01 de abril.
Também os pilotos, o francês Romain Grosjean e o sueco Kevin Magnussen, terão os seus salários reduzidos.
Desde o início da pandemia, foram adiadas ou canceladas as primeiras nove corridas da temporada do Campeonato do Mundo de F1.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já provocou mais de 103 mil mortos e infetou mais de 1,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, mais de 341 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia, e o continente europeu é neste momento o mais atingido, com cerca de 870 mil infetados e de 71 mil mortos.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, registaram-se 470 mortes e 15.987 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.
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