O belga Guillaume de Mévius (Can Am Maverick X3) lidera a Baja de Portalegre, última prova do Nacional de todo-o-terreno, depois de disputados os dois primeiros setores seletivos, com cerca de 80 quilómetros.
De Mevius tem 2.54,8 minutos de vantagem sobre o segundo classificado, o português Pedro Dias da Silva (Ford Exr05 Proto), e 3.03,8 minutos sobre o holandês Bernhard Tem Brinke (Toyota Hilux), que é terceiro.
Apenas nove pilotos concluíram a jornada de hoje depois de a organização ter neutralizado o segundo setor seletivo devido aos problemas encontrados para transpor uma das ribeiras do percurso.
"A chuva forte e ininterrupta fez com que algumas zonas da pista se tornassem intransitáveis. Deste modo, apenas nove equipas conseguiram concluir o sector. Entretanto, a Direção de Prova optou por interromper a competição e encaminhar os restantes concorrentes por ligação", explicou a organização, a cargo do Automóvel Club de Portugal, em comunicado.
E foi precisamente na transposição de uma ribeira que o já campeão nacional Miguel Barbosa (Toyota Hilux) foi forçado a desistir.
Nas motas, o líder é o luso-germânico Sebastian Buhler (Hero), com 53,4 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o companheiro de equipa Joaquim Rodrigues Jr. (Hero).
Ambos participam na prova como forma de treinar para o rali Dakar de todo-o-terreno 2021.
"Correu tudo de forma impecável. Foi mais difícil por causa da muita água que encontrámos no terreno. Mas é bom ser assim duro para termos uma baja como era antigamente. A moto esteve boa e vamos tentar fazer o mesmo amanhã [sábado]. É mais complicado andar com uma moto com estas características neste tipo de terreno, em especial com tanta água, mas está a correr lindamente. Amanhã vamos continuar desta forma", afirmou Sebastian Buhler, citado pelo comunicado da organização.
Já o líder do campeonato, António Maio (Yamaha), foi forçado a desistir com problemas de motor na sua WR Rally.
Nas moto4, o comandante é Ruben Alexandre (Yamaha YFZ).
No sábado disputa-se o derradeiro setor seletivo para as motas, com 304 quilómetros de extensão, enquanto os automóveis percorrem dois setores seletivos, com um total de 342 quilómetros.
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