O presidente do PSD lamentou hoje a morte, aos 90 anos, do antigo piloto britânico Stirling Moss, vice-campeão mundial da Fórmula 1 na década de 1950, considerando-o “um grande desportista” e “exemplo de ‘fair-play’”.
“A minha sentida homenagem a Stirling Moss que tive oportunidade de conhecer. Correu na Boavista [Porto] em 1958, em 1960 e, já com 79 anos, em 2009”, escreveu Rui Rio numa mensagem publicada na sua conta da rede social Twitter.
Para o líder social-democrata, e antigo presidente da Câmara Municipal do Porto, Stirling Moss era “um grande desportista e um grande exemplo de ‘fair-play’”.
O antigo piloto britânico Stirling Moss morreu hoje, aos 90 anos, vítima de doença prolongada, revelou a mulher, Susie Moss, à agência de notícias Press Association.
Stirling Moss, que é recordado como um dos grandes pilotos da história do automobilismo mundial, estava afastado da vida social desde 2018, devido a problemas de saúde recorrentes, sendo que em 2016 tinha sido afetado por uma infeção pulmonar, que o manteve hospitalizado durante 134 dias.
Nascido em Londres, em 17 setembro de 1929, Moss participou em 529 corridas em várias modalidades de velocidade ao longo da carreira, arrecadando 212 vitórias.
Entre 1951 e 1961, disputou 66 grandes prémios de Fórmula 1, somando 16 vitórias. Contudo, nunca venceu o Mundial de F1, ficando por quatro vezes no segundo lugar e três em terceiro, acabando por ficar conhecido como "o melhor piloto que nunca venceu um campeonato do Mundo".
"Uma das lendas da Fórmula 1, Sir Stirling Moss, morreu aos 90 anos. Recorrentemente apelidado de ‘o melhor piloto que nunca venceu um Campeonato do Mundo', Moss participou em 66 GP, entre 1951 e 1961, período durante o qual construiu uma rivalidade com [o argentino] Juan Manuel Fangio [cinco vezes campeão mundial]", pode ler-se no ‘site’ oficial da Fórmula 1.
Além dos 16 GP que venceu, o britânico registou ainda 16 ’pole positions', 19 melhores voltas, quatro ‘hat-tricks' (‘pole position', volta mais rápida e vitória) e 24 pódios durante os 10 anos em que correu na F1, acumulando um total de 186,6 pontos.
Nesse período, representou as equipas HWM, Connaught, ERA, Cooper, Maserati, Mercedes, Vanwall, BRM, Lotus e Ferguson.
Em 1958, uma atitude de desportivismo, precisamente em Portugal, viria a impedi-lo de conquistar o título de campeão da F1 no final dessa época. Moss venceu a corrida no circuito da Boavista, no Porto, mas no final ilibou Mike Hawthorn, que tinha sido desclassificado, por ter feito uma inversão de marcha em plena pista.
O testemunho do piloto britânico permitiu que o compatriota terminasse a prova no segundo posto, o suficiente para que, no final da temporada, Hawthorn se sagrasse campeão, com um ponto de vantagem sobre Moss.
Moss retirou-se oficialmente das corridas de alta competição em 1962, na sequência de um acidente em Goodwood, que o deixou em coma por um mês e parcialmente paralisado durante seis meses.
‘Sir' Stirling Moss continuaria a participar em corridas de ‘lendas' do automobilismo até aos 81 anos.
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