O pavilhão multiúsos dos Arcos do Sardão, em Vila Nova de Gaia, cuja obra foi hoje consignada por 8,5 milhões de euros, vai ter capacidade para acolher 3.000 pessoas e “centralizar alguns eventos da região”, adiantou hoje a câmara.
“O equipamento vai aliar a prática e a formação desportiva à realização de eventos, sendo uma oportunidade para centralizar alguns eventos da região com retorno económico”, salientou a autarquia, liderada por Eduardo Vítor Rodrigues, em comunicado.
Com uma área bruta de implantação superior a 3.500 metros quadrados, este equipamento ficará localizado junto à Estrada Nacional 222 (EN222), entre a rua Arcos do Sardão e a avenida Vasco da Gama.
Para a realização de espetáculos, o espaço, com palco móvel, terá capacidade para acolher 3.000 pessoas e, na função de recinto desportivo, para 930 (dez de mobilidade reduzida e/ou condicionada).
Quanto à prática e formação desportiva, o pavilhão poderá acolher jogos de futebol de salão, andebol, basquetebol e voleibol.
Paralelamente, terá uma sala de imprensa, gabinete médico e de controlo antidoping, camarins e parque de estacionamento.
“O pavilhão multiúsos dos Arcos do Sardão será, assim, um novo polo para a realização de eventos em toda a região, potenciando a atratividade e a centralidade de Vila Nova de Gaia”, considerou a câmara.
Em maio de 2020, numa reunião camarária, o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia estimou que a construção deste pavilhão começaria em setembro desse ano, algo que não aconteceu.
Já em abril deste ano, por altura do envio do projeto para o TdC, em declarações à agência Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues explicou que o processo passou por uma fase de judicialização devido à disputa entre duas empresas, situação que o município acompanhou, mas “só competia aos tribunais decidir”.
“A minha estimativa [em maio de 2020] era essa [início de obras nesse ano], sem imaginar que ia haver impugnação. Esta é mais uma razão para olharmos para a contratação pública. Como é que é possível aguentar dois anos ou três anos para fechar um concurso público? Nem o país nem os fundos comunitários permitem. Passam os prazos todos e ficamos todos mal e desacreditados”, lamentou o autarca.
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