Os atiradores João Costa e Joana Castelão fizeram hoje um “balanço positivo” ao desempenho nos II Jogos Europeus, mesmo não tendo atingido qualquer final em Minsk.
“Faço um balanço positivo. Tenho de dizer, há que ter em conta a realidade dos nossos atletas do tiro, que são profissionais de outra coisa, com horário das 09:00 às 17:00. A maioria [dos nossos adversários] só fazem tiro. Ficar em 10.º ou só vir participar já é uma alegria, pois na realidade para nós isto é um ‘hobby’”, disse João Costa.
O atleta luso foi 10.º, em igualdade com o ao nono classificado, na prova de tiro a 10 metros, ficando a uma décima que apurou os oito melhores para a final – em Baku tinha sido prata.
“No tiro estão cá os melhores. Esta é entendida como uma grande prova, como os Europeus e Mundiais. Há modalidades que não pensam assim, mas no tiro esta [os Jogos Europeus] é uma prova grande”, reforçou.
Joana Castelão destacou a sua “boa prova, com um final um bocadinho menos feliz”, e congratulou-se com a primeira parte da precisão, “também muito boa”.
“As provas mistas é que não correram tão bem. É uma modalidade completamente nova para mim. A primeira prova ‘standard’ que, em conjunto, foi um pouco mais complicada. Mas faço um balanço positivo. A experiência foi muito boa”, vincou.
Joana foi 22.ª na prova de tiro a 25 metros e 18.ª no tiro a 10 meros.
Juntos, foram 13.ºs entre as 17 equipas no tiro a 25 metros e 23.ºs entre as 27 duplas no tiro a 10 metros.
Quanto ao sonho olímpico, agora apenas nos 10 metros, já que os 50 saíram do programa, João Costa, que foi a Sidney2000, Atenas2014, Pequim2018, Londres2012 e Rio2016, recordou que as vagas “também diminuíram, pelo que fica mais difícil lá chegar”.
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