O irlandês Conor McGregor, que foi detido pelas autoridades policiais da Córsega, em França, por alegada tentativa de assedio sexual e exposição indecente, foi este sábado libertado sem qualquer acusação, revelou o seu advogado.

McGregor foi libertado antes do fim do prazo de custódia policial, sem qualquer acusação, disse o seu representante legal na ilha francesa Emmanuelle Ramon à Agência France-Presse, apelidando a queixa contra o seu cliente como "abusiva".

Um porta-voz do lutador, através de um comunicado enviado dos Estados Unidos, disse que o mesmo "negava vigorosamente qualquer acusação de mau comportamento".

McGregor foi detido na quinta-feira. Este sábado o gabinete do procurador em Bastia emitiu um comunicado onde revelava ter recebido uma queixa "denunciando atos que podem ser descritos como tentativa de assédio sexual e exposição sexual". O comunicado não deu detalhes sobre as alegadas ofensas cometidas por McGregor, de 32 anos.

McGregor, um ícone do UFC, que é conhecido pela alcunha "Notorious", não é estranho a controvérsias. O lutador ocupou as manchetes em 2019, quando atacou um homem mais velho num bar em Dublin. O ataque foi filmado e espalhou-se pelas redes.

Em 2018, declarou-se culpado em Brooklyn, Nova Iorque,  por conduta desordeira depois de atacar um autocarro cheio de lutadores de UFC.

McGregor deteve o título da UFC em peso-pena de 2015 a 2016 e o de peso-leve de 2016 a 2018 e perdeu contra o americano Floyd Mayweather em agosto de 2017 num lucrativo combate de boxe. Em junho, anunciou a sua retirada pela terceira vez, depois de ter regressado por duas vezes ao octógono.