O taekwondo em Portugal tem vindo a “renascer das cinzas” e, por isso, os três atletas portugueses nos Jogos Europeus Cracóvia2023, eliminados à primeira ronda, “não tiveram capacidade para competir ao mais alto nível”.
“Os resultados foram fruto de muito trabalho dos atletas. Estamos numa fase de renascer das cinzas, a modalidade passou anos sem qualquer tipo de apoio. Muitos dos atletas não tiveram capacidade para competir ao mais alto nível”, assume à Lusa o presidente da Federação Portugal Taekwondo, Nuno Semedo.
Rui Bragança (-58 kg), Joana Cunha (-57 kg) e Júlio Ferreira (-80 kg), este último hoje, foram todos eliminados ao primeiro combate em Krynica-Zdrój, numa modalidade com história em Jogos Europeus, com o ouro de Bragança em Baku2015, em que Ferreira foi bronze.
Aí, admite Nuno Semedo, o taekwondo nacional contou com “resultados muito interessantes”, tendo aqui um trio experiente que estava “muito motivado”, mas foi “confrontado com um nível muito exigente, contra países com financiamento que não se compara com a realidade portuguesa”.
“Temos de entender que estamos num processo, e se continuarmos, juntamente com o Comité Olímpico de Portugal, e o Instituto Português do Desporto e Juventude, conseguiremos retomar os resultados do passado”, apela.
Ainda assim, depois destes resultados vão reunir-se e “rever processos relativamente a Paris2024”, ajustando para poder atingir “os melhores resultados possíveis”.
Portugal soma até ao momento oito pódios nos Jogos Europeus, nomeadamente três ouros, três pratas e dois bronzes.
A terceira edição dos Jogos Europeus decorre até 02 de julho em Cracóvia e na região polaca de Malopolska, com 30 modalidades no programa e 48 países participantes, entre eles Portugal, que possui uma delegação com mais de duas centenas de atletas.
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