Fernando Pimenta e os K4 500 masculino e feminino reforçaram o hoje o foco absoluto nas finais dos Mundiais, mesmo que com sensações diferentes na estreia na Alemanha, não tão boas para as mulheres.
“Possibilidades de lutar por medalhas há muitas, qualificações olímpicas e Jogos Olímpicos há poucos. Esse é o grande objetivo, nem que seja em detrimento do pódio”, assumiu Pimenta, que, em Duisburgo, precisa de ser um dos seis melhores do planeta para garantir Paris2024.
Apesar de ter passado por problemas de saúde na fase de preparação, incluindo covid-19 no pós-Jogos Europeus, Pimenta diz estar “numa das melhores formas físicas de sempre”.
“Nos últimos tempos consegui dar grandes passos a troco de muito sacrifício. Este ano tive repetidos problemas de saúde, felizmente que nesta última fase consegui recuperar bem e ganhar boa forma física e psicológica. Sinto-me bastante melhor e capaz. Prometo o melhor de mim, dar tudo por tudo para honrar Portugal e os portugueses”, vincou.
Emanuel Silva foi o porta-voz do K4 500, destacando o “objetivo alcançado” para atingir a meia-final, bem como na “busca de boas sensações”, esperando agora, passo a passo, poder atingir a desejada final, sendo que o mundial é a única possibilidade de classificação olímpica para a embarcação maior da canoagem.
“Desde Tóquio2020 que sonho com Paris2024. Não é só o sonho do Emanuel, mas também do João (Ribeiro), do Messias (Baptista) e do Kevin (Santos), que espera poder estrear-se. Estamos todos no mesmo barco, com a mesma vontade. Se correr bem estarei nos meus sextos Jogos Olímpicos. Todos temos nível para chegar a Paris”, sublinhou, quando Portugal precisa estar nos 10 mais fortes, desde que representados quatro continentes.
O K4 500 feminino tinha uma vaga de acesso direto à final, a meio da prova ia em terceiro, mas acabou por cair para quinto, com uma segunda metade de regata menos bem conseguido.
“Para primeiro teste penso que nos saímos bem, fizemos uma boa primeira parte. A segunda não foi tão boa quanto ambicionávamos. Na semifinal já temos outra dinâmica e de certeza que sairá bem melhor”, desejou Maria Rei, sendo que as regras de qualificação são idênticas às do K4 500 masculino.
Maria Rei, a única a procurar a primeira experiência olímpica numa tripulação que conta ainda com Francisca Laia, Teresa Portela e Joana Vasconcelos, garante que a equipa “está motivada para o objetivo máximo”, que será em Paris.
Os campeonatos Mundiais de canoagem juntam em Duisburgo cerca de 2.000 atletas de 95 países.
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