O Prémio Princesa das Astúrias dos Desportos 2019 foi atribuído em Oviedo, Espanha, à ex-esquiadora norte-americana Lindsey Vonn pela sua "capacidade de superação" perante a adversidade e por ser um exemplo de desportivismo.
O júri que atribuiu o galardão destaca a “contribuição extraordinária” desta esquiadora profissional já aposentada para o Desporto, sendo a mulher com mais vitórias na história dos Campeonatos do Mundo de esqui alpino, além de uma “excelente carreira” nos Jogos Olímpicos.
Os jurados também sublinham o seu compromisso com as gerações futuras, ao criar uma fundação para favorecer “o apoio e a orientação” das jovens através da transmissão de valores educativos, desportistas e de desenvolvimento pessoal.
Este é o quarto galardão que a Fundação espanhola anunciou este ano, depois de ter concedido à Academia Khan o prémio da Cooperação Internacional, ao Museu do Prado o da Comunicação e Humanidades e ao encenador britânico Peter Brook o das Artes.
Lindsey Vonn nasceu em 1984 em Saint Paul, no estado norte-americano do Minnesota, e ao longo da sua vida destacou-se com vitórias em muitas de provas de esqui alpino.
A esquiadora, que criou em 2014 uma fundação com o seu nome que defende o ‘empoderamento’ das jovens, recebeu, entre outros, o prémio do Comité Olímpico do seu país como a atleta do ano de 2010, os galardões de Excelência no Desporto para a melhor Atleta em 2010 e 2011.
Cada um dos galardoados com o Prémio Princesa das Astúrias recebe uma escultura do pintor e escultor espanhol Joan Miró – símbolo que representa o galardão -, 50.000 euros, um diploma e uma insígnia entregues numa cerimónia solene presidida pelo rei de Espanha, Felipe VI, que terá lugar em outubro no teatro Campoamor, em Oviedo.
Já foram galardoados em anos anteriores com o Prémio Princesa das Astúrias dos Desportos, entre outros, Carl Lewis (1996), Steffi Graf (1999), a seleção brasileira de futebol (2002), Michael Schumacher (2007), Rafael Nadal (2008), a seleção espanhola de futebol (2010), Iker Casillas e Xavi Hernández (2012) e os ‘All Blacks’, a seleção neozelandesa de râguebi (2017).
Os Prémios Princesa das Astúrias distinguem o “trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário” realizado por pessoas ou instituições a nível internacional.
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