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O júri do concurso considera que os dois alpinistas são um exemplo e inspiração para novas gerações de escaladores.
Os alpinistas Reinhold Messner (Itália) e Krzysztof Wielicki (Polónia), que subiram várias vezes os Himalaias, foram distinguidos hoje em Oviedo (Espanha) com o Prémio Princesa das Astúrias dos Desportos, por representarem “a essência do alpinismo”.
O júri do concurso considera que os dois alpinistas, através das suas trajetórias desportivas representam “a essência do alpinismo”, um desporto em que ambos, através das suas numerosas expedições aos Himalaias, “protagonizaram grandes gestos e alcançando novas marcas, convertendo-se num exemplo e inspiração para novas gerações de escaladores”.
Reinhold Messner, que nasceu em 1944 em Bolzano, Itália, tornou-se em 1986 no primeiro homem que conquistou os 14 picos mais altos do mundo (mais de oito mil metros).
Entre 1999 e 2004, foi deputado no Parlamento Europeu no grupo os Verdes.
Krzysztof Wielicki, que nasceu em 1950 em Szklarka Przygodzicka, Polónia, começou a escalar com 14 anos nas montanhas de Tatra (Polónia) e é conhecido como um dos escaladores mais destacados do mundo, tendo sido o quinto homem que conquistou os 14 picos mais elevados do planeta.
Este é o quarto galardão que a Fundação espanhola anunciou este ano, depois já ter concedido à organização Amref o prémio da Cooperação Internacional, à jornalista mexicana Alma Estela o prémio da Comunicação e ao cineasta norte-americano Martin Scorsese o prémio das Artes.
Cada premiado recebe uma escultura do pintor e escultor espanhol Joan Miró – símbolo que representa o galardão -, 50.000 euros, um diploma e uma insígnia entregues numa cerimónia solene presidida pelo rei de Espanha, Felipe VI, que terá lugar em outubro no teatro Campoamor, em Oviedo.
Já foram galardoados em anos anteriores com o Prémio Princesa das Astúrias dos Desportos, entre outros, Carl Lewis (1996), Steffi Graf (1999), seleção brasileira de futebol (2002), Michael Schumacher (2007), Rafael Nadal (2008), seleção espanhola de futebol (2010), Iker Casillas e Xavi Hernández (2012) e os ‘All Blacks’, seleção neozelandesa de râguebi (2017).
Os Prémios Princesa das Astúrias distinguem o “trabalho científico, técnico, cultural, social e humanitário” realizado por pessoas ou instituições a nível internacional.
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