O atleta paralímpico espanhol Kini Carrasco foi hoje insultado “de tudo” quando treinava em bicicleta em Mérida, algo que já lhe está permitido por ser atleta de alto rendimento.
“A minha intenção de sair em bicicleta resultou em três quilómetros, nos quais cinco condutores mal informados e mal educados me chamaram de tudo”, desabafou o atleta de Mérida nas redes sociais.
O paratriatleta, que perdeu um braço, recorda que este é o seu “trabalho” e que “apesar de não agradar a alguns”, está autorizado a treinar-se “a qualquer hora”, procurando manter a forma na sua tentativa de ir a Tóquio2020: em Espanha há horários definidos para as pessoas irem à rua exercitar-se.
Participou nos Jogos Paralímpicos de Seul1988, Barcelona1992 e Sydney2000 e agora aspira a competir no Japão em 2021, na sequência do adiamento de um ano devido à pandemia da covid-19.
Além do problema com os automobilistas, Kini Carrasco sofreu um “banho de cubos de água”, em alusão à tempestade que caiu enquanto pedalava.
Em 2019, Kini Carrasco foi campeão do mundo de triatlo cross adaptado, em Pontevedra, Espanha.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou quase 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.
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