O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Vítor Félix, exultou hoje com o “melhor desempenho de Portugal em campeonatos do mundo”, que culminou com seis atletas apurados para Tóquio2020 e três pódios.
“O balanço é claramente positivo. Atingimos cinco finais, ganhámos três medalhas, apurámos seis para os Jogos Olímpicos e um para os Paralímpicos. Posso classificar o melhor campeonato do mundo de sempre em termos de participação de Portugal”, congratulou-se.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente falava das medalhas de bronze de Fernando Pimenta em K1 1000 e 5000, provas nas quais defendia o ouro de 2018 em Montemor-o-Velho, e a prata de Norberto Mourão na paracanoagem, em VL2 200 metros.
Vítor Félix lamentou o facto de seis atletas terem falhado o objetivo olímpico para Tóquio, mas destacou a esperança de que ainda atinjam o sonho.
“Vamos tentar na segunda fase, a continental, de apuramento e tentar mais vagas, em maio de 2020. Para já, temos as seis da mesma altura no processo para o Rio2016, que era um dos objetivos para estes mundiais. Acreditamos que ainda podemos superar a nossa participação no Brasil, que contou com oito atletas”, recordou.
O dirigente está “claramente satisfeito” e recordou os “momentos de muita tensão”, assumindo que nestes mundiais estava em avaliação “todo um ciclo olímpico, direção da federação, equipa técnica e os próprios atletas”.
“Dou os parabéns a todos os atletas e equipa técnica. Seguramente vamos preparar Tóquio da melhor maneira para termos as mesmas alegrias deste campeonato do Mundo”, concluiu.
Teresa Portela, que hoje percebeu que vai receber vaga com o oitavo lugar em K1 200, fruto dos resultados em K1 500 de três atletas que a venceram, congratulou-se com a possibilidade de ir disputar os seus quartos Jogos Olímpicos.
“Não sei se já é oficial, mas acho que ser oitava no mundo é merecedor de uma vaga olímpica. É geralmente uma prova muito competitiva e estar nas oito melhores foi sem dúvida muito bom. Agora, espero que as minhas colegas também consigam o apuramento, pois também merecem”, completou, referindo-se a Joana Vasconcelos, Francisca Laia e Francisca Carvalho com quem partilhou o K4 500.
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