Bruno Rente foi hoje reeleito presidente da Federação Equestre Portuguesa (FEP), com 58 votos contra 12 da lista encabeçada por Roberto Dória Durão, num colégio eleitoral de 74 elementos para o sufrágio que decorreu em Lisboa.
“Significa que foram reconhecidos os quatro anos de labor neste ciclo olímpico. O trabalho, a proximidade com os clubes e atletas. Agora, a responsabilidade é ainda mais acrescida para a direção e todos os órgãos sociais. Renovamos a energia e motivação, num clima estável para fazer desenvolver o desporto equestre como o temos feito”, congratulou-se Bruno Rente, em declarações à Lusa.
O presidente da FEP, que encabeçava a lista B, entende que esta continuidade é benéfica para a modalidade, uma vez que “os resultados não se encontram de um ano para o outro”, dando como exemplo a formação.
“Esta política de continuidade permite-nos manter o rumo da estratégia que está a ter resultados excelentes e que nos augura um bom futuro. É preciso trabalhar dia a dia, sem egocentrismos, com todos e para todos, clubes e atletas”, reforçou.
Bruno Rente quer prosseguir com projetos como a certificação de entidades formadoras na modalidade, repetir sistematicamente os “recorrentes” bons desempenhos desportivos, continuar a aumentar o número de filiados “ao ritmo de 50%” e ter os clubes “cada vez mais capacitados e aptos” a enfrentar os desafios do desporto e sociedade.
Os planos da equipa que vai continuar o trabalho na FEP passam igualmente por manter o país na rota organizativa de grandes eventos internacionais – recordou que está em 12.º a nível mundial -, bem como “colocar o cavalo no mapa” do país.
Em termos de Jogos Olímpicos, e depois de ter voltado a apurar, para Paris2024, as três modalidades equestres - ensino (dressage), obstáculos (jumping) e concurso completo (eventing) -, algo que não acontecia desde 1960, a ideia é “capitalizar” o feito para tentar “fazer ainda melhor” em Los Angeles2028.
“Queremos cada vez mais cavaleiros e equipas a ter bons resultados” internacionais, vincou, desejando ter “uma representatividade ainda maior” ao mais alto nível.
Cecília Anacoreta Correia vai ser a presidente da Mesa do Congresso, composta unicamente por mulheres, José Pinto vai liderar o Conselho Fiscal, Francisco Abecassis o Conselho de Justiça, Augusto Ferreira o Conselho de Disciplina e Joaquim Marçal o Conselho de Arbitragem.
O outro candidato às eleições, Roberto Dória Durão, foi atleta olímpico em Los Angeles1984, no pentatlo moderno, e em Seul1988, na esgrima.
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