O polaco Adrian Meronk conquistou, este domingo, o título do 57.º Open de Portugal em golfe, que terminou em Portimão, com José Filipe Lima a ser o melhor português, ao concluir a prova do Challenge Tour no ‘top-15’.
Adrian Meronk, de 26 anos, partiu para a última volta no Morgado Golf Resort na quinta posição e protagonizou uma exibição de alto nível para entregar um cartão com 66 pancadas (seis abaixo do par), na sequência de cinco ‘birdies' (buracos 2, 5, 9, 16 e 18), um ‘bogey' (7) e um ‘eagle', no buraco 10.
Com um agregado de 273 pancadas (15 abaixo do par), o golfista polaco, que se estreia a vencer num torneio do Challenge Tour, sucede ao australiano Dimitros Papadatos como campeão do Open de Portugal, e garante um prémio de 32 mil euros e a subida no ‘ranking', deixando o atual 19.º lugar.
Entre o ‘contingente’ nacional que passou o ‘cut', José Filipe Lima foi o melhor português ao cabo das quatro voltas ao traçado algarvio, ao totalizar 280 pancadas (oito abaixo do par), após entregar um último cartão com 69 ‘shots' (três abaixo) e assegurar uma vaga entre os 14.º classificados.
Depois de ter ascendido no final da terceira ronda ao ‘top-20’, o vice-campeão do torneio português entrou determinado e confiante para os derradeiros 18 buracos, tendo chegado inclusivamente a integrar os cinco primeiros classificados, graças aos quatro ‘birdies' (buracos 4, 7, 10 e 14), dois ‘bogeys' (3 e 13) e um ‘eagle' (duas abaixo do par, no buraco 16).
Um terceiro ‘bogey' no último buraco (18) deitou por terra todas as suas ambições.
"No final da volta estava a sentir-me melhor. Fiz um ‘birdie' e, logo a seguir, um ‘eagle' e comecei a pensar: e porque não ganhar este torneio? Mas aquele ‘bogey' no 18... Não fiz um mau ‘drive’, mas a bola ficou no ‘bunker’. Há que aceitar o ‘bogey', mas custou-me caro, custou-me muitos pontos nesta posição", lamentou Filipe Lima.
Além de ter sonhado com a vitória no Open de Portugal, o golfista, de 37 anos, procurava fazer um bom resultado no Algarve para tentar ascender do 11.ª lugar a um posto mais confortável do ‘ranking' do Challenge Tour, por forma a assegurar uma vaga entre os 15 primeiros no final da temporada e conquistar assim o cartão de acesso ao European Tour.
"Foi um torneio positivo, deu para perceber que o jogo está bom e o ‘putt' está melhor. Vou continuar a fazer aquilo que tenho feito até aqui e tentar somar o máximo de pontos possíveis para ganhar o cartão do European Tour. Estou confiante, gosto de jogar, sinto-me bem e feliz no campo. Vou tentar lutar até ao final", assegurou o português, residente em França.
A seis ‘shots' de distância de Filipe Lima ficou Hugo Santos, com um agregado de 286 pancadas (duas abaixo do par), enquanto João Ramos e Tiago Cruz concluíram o torneio no par do campo, com um total de 288 pancadas.
Os amadores Pedro Silva e Daniel Rodrigues despediram-se do Morgado Golf Course com 292 (quatro acima do par) e 293 (cinco acima) ‘shots', respetivamente.
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