A seleção portuguesa de hóquei em patins venceu hoje a Itália por 4-2, apurando-se para a final do campeonato europeu, defendendo no domingo o título frente à anfitriã Espanha, às 18:30 (horas de Lisboa).
Diogo Rafael foi o primeiro a fazer mexer o marcador, aos sete minutos, mas o golo do empate não demorou muito, num lance fortuito de Alessandro Verona, aos 10 minutos, seguindo-se o golo da vantagem italiana, aos 21, por Davide Banini, resultado com que se chegou ao intervalo.
No reatamento, João Rodrigues recolocou a igualdade no marcador, aos 30, enquanto Gonçalo Alves, de grande penalidade, consumou a reviravolta (37), e Rafa confirmou a vitória, marcando aos 50.
Foi um jogo em que a seleção portuguesa foi a primeira a criar perigo, num bom lance de Gonçalo Alves que Riccardo Gnata defendeu, mas pouco depois Diogo Rafael rompeu pelo lado direito e atirou forte e cruzado, para o primeiro da partida.
Os italianos respondram timidamente, e num lance caricato chegaram à igualdade, em que Girão defendeu para a frente, a bola ressaltou em Verona e acabou no fundo da baliza.
Gonçalo Alves saiu ‘tocado’, pouco depois, num lance individual em que entrou pela baliza dentro, enquanto Hélder Nunes desperdiçou um livre direto, aos 19 minutos, a castigar uma falta de Domenico Illuzi.
A jogar em vantagem numérica, depois do cartão azul recebido pelo italiano, a seleção nacional acabaria por sofrer, depois de uma perda de bola aproveitada por Alessandro Verona, que seguiu até à baliza e serviu para Davide Banini encostar.
Logo a abrir o segundo tempo, João Rodrigues ficou perto do empate, que acabaria por surgir por intermédio do capitão e melhor marcador do torneio, depois de um excelente passe de Rafa que encontrou o avançado sozinho ao segundo poste.
Gonçalo Alves voltou ao jogo, criando perigo logo na primeira intervenção, levantando o esférico e rematando perto do poste, e pouco depois teve a oportunidade de concretizar uma grande penalidade, que não desperdiçou, virando o resultado a favor da equipa lusa.
Cinco minutos depois, foi marcado livre direto a favor da Itália, mas Giulio Cocco não conseguiu ultrapassar Ângelo Girão, enquanto Portugal começou a desperdiçar oportunidades claras, umas por intervenções de Gnata e outras por demasiada pontaria com os postes, sempre com Gonçalo Alves em evidência.
Também Ângelo Girão ia impedindo o empate, o que ia deixando os transalpinos em desnorte e, por consequência, abria mais espaços ofensivos aos lusos, com Rafa a tirar proveito para fazer o golo da tranquilidade, depois de aparecer isolado na cara de Gnata.
*Notícia atualizada às 23h18
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