Paulo Rodrigues, vice-presidente da Federação de Patinagem de Portugal, classificou como "pagina negra no hóquei em patins português" a falta de comparência do Benfica na ‘final four' da Taça de Portugal.
O dirigente apelidou como "falta de respeito" a atitude dos ‘encarnados' e refere que "vão ser tomadas medidas para que tal não volte a acontecer".
"Infelizmente para mim é a segunda vez que passo por isto. Em 2011 o Liceo da Corunha não compareceu na disputa da final Taça Continental [contra o Benfica] e com toda a justiça naquela altura apelidou-se a falta de comparência como uma falta de respeito pelo adversário. Nesta situação não pode ser diferente e dizer que acaba por ser uma falta de respeito para com a Federação, as três equipas presentes nesta final a quatro, para com a Câmara de Gondomar, com a Associação de Patinagem do Porto, com toda a gente que tinha a vontade de ver este magnífico pavilhão repleto de gente", referiu.
Uma falha no regulamento não prevê uma penalização ao clube, além de multa, que não compareça a encontros da Taça de Portugal, mas Paulo Rodrigues garantiu que tudo vai ser feito para alterar essa situação.
"Uma equipa que desista na primeira divisão é despromovido à 3ª divisão, uma equipa que falte à Supertaça António Livramento é despromovido à 3ª divisão, no caso da Taça de Portugal essa penalização não existe. É óbvio que esta é uma situação que ninguém espera, ninguém prevê. Vamos ter que prever no futuro", admitiu.
Paulo Rodrigues referiu ainda que "no início da semana o Benfica solicitou os 500 bilhetes a que tinha direito" e que, por isso mesmo, "ninguém estava à espera deste desfecho.
Em relação às acusações do treinador do Benfica Pedro Nunes de "premeditação" na anulação do golo frente ao Sporting no encontro da última jornada do campeonato nacional e que poderia dar o título aos benfiquistas, Paulo Rodrigues garante que não acredita nesse cenário.
"Há sempre coisas a melhorar. Nunca devemos estar satisfeitos. Relativamente à premeditação é um termo muito forte e premeditação implica desonestidade. Mas eu não acredito nisso. Acredito que os árbitros fazem o seu melhor para serem justos e isentos. Reconheço que é duro perder daquela forma, mas temos que aprender a conviver com as vitórias e as derrotas", concluiu ainda.
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