O Benfica conquistou, este domingo, a sua sexta Supertaça ao bater o campeão nacional, FC Porto, por 8-4.
O Benfica entrou da melhor forma nesta Supertaça António Livramento. A equipa comandada por Luís Sénica inaugurou o marcador à passagem do primeiro minuto por intermédio de Ricardo Pereira. O jogador encarnado a rematar forte de meia-distância e a bola só parou no fundo das redes da baliza de Edo Bosch.
O FC Porto reagiu pouco depois por Pedro Gil. O hoquista espanhol levantou a bola de forma caprichosa e bateu Ricardo Silva, fazendo a igualdade para os portistas. Assistia-se a um jogo de parada e resposta e com muita emoção, jogado de forma rápida por ambas as equipas.
Na conversão de uma grande penalidade, o reforço encarnado, Luís Viana, voltou a colocar o Benfica em vantagem, à passagem do minuto oito. O internacional português proporcionou a defesa a Edo Bosch, numa primeira instância, mas na recarga marcou mesmo e fez o 2-1.
Os minutos seguintes prosseguiram equilibrados e sem golos. Só mais perto do final da primeira parte voltaram a surgir tentos para ambas as formações.
Primeiro Esteban Aballos, num fortíssimo remate de meia-distância, fez o 3-1 para o Benfica. Depois, a um minuto do fim do primeiro tempo, o inevitável Pedro Gil, junto à área adversária, flectiu para o meio e desferiu um potente remate, reduzindo a vantagem encarnada.
A segunda metade do encontro começou, como fechou a primeira, com golos. Pedro Gil beneficiou de um livre directo e fez o terceiro golo do FC Porto e o terceiro na sua conta pessoal. O jogo registava, assim, um empate (3-3).
Nos dois minutos que se seguiram, surgiram mais dois golos, um para cada lado. Primeiro pelo hoquista do Benfica, Diogo Rafael, que contou, nesse lance, com alguma ajuda do guardião Edo Bosch para colocar o placard em 4-3. Logo de seguida, Pedro Gil é derrubado na área do Benfica e Reinaldo Ventura, chamado para converter a grande penalidade, mostrou-se eficaz e repôs, mais uma vez, a igualdade.
Após esta chuva de golos entrou-se numa fase mais quezilenta do encontro, com muitas faltas de parte a parte, que resultaram em alguns livres directos e grandes penalidades, no entanto, sempre, sem serem convertidas com sucesso pelos dois conjuntos. Num desses lances, quando já estava cumprida, mais de metade da segunda parte, Caio acabou por ver o cartão azul e o Benfica ficou reduzido temporariamente a quatro unidades.
Curiosamente foi nessa fase que o Benfica se colocou mais uma vez em vantagem. Aos doze minutos, Luís Viana conduziu o contra-ataque e, perto da área do FC Porto, rematou à barra da baliza de Edo Bosch. João Rodrigues na recarga não falhou e fez o 5-4.
Nos minutos seguintes, o hoquista encarnado esteve endiabrado e apareceu de sobremaneira na partida fazendo mais três golos e elevando o placard para 8-4.
O Benfica voltou a festejar uma Supertaça, algo que não acontecia desde a época 2001/2002.
No final do jogo, nota para as várias exclusões de jogadores do FC Porto e expulsão do seu guarda-redes.
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