No sábado, às 15 horas, perante os seus adeptos, as ‘encarnadas’ defrontam na meia-final o Vila-Sana, depois de Gijón e Palau i Plegamans terem decidido, a partir das 12:30, quem é a primeira equipa a disputar a final, agendada para as 13:00 de domingo, também no Pavilhão da Luz.
As campeãs portuguesas há nove épocas consecutivas têm, em teoria, a missão mais facilitada nas meias-finais, já que o Vila-Sana não tem currículo europeu, ao contrário do Gijón, segundo no ranking de troféus, com cinco, contra seis do Voltregà, e do Palau i Plegamans, bicampeão em título.
O Benfica foi a única formação não espanhola a sagrar-se campeã da Europa, em 2015, com um 5-2 na final frente às francesas do Coutras, em prova que decorreu em Manlleu, Espanha.
A formação portuguesa já organizou uma ‘final four’, em 2018, e até se apurou para a final, contudo, no jogo decisivo, foi derrotada pelas asturianas do Gijón, por 4-3.
“Estamos cinco anos mais velhas, maduras e fortes física, tática e emocionalmente”, garantiu esta semana a guarda-redes Maria Vieira, que espera que o apoio do público nas bancadas possa ajudar rumo ao objetivo do título.
O Vila-Sana será o primeiro adversário das lusas, que destacam o “poder físico e ofensivo muito grandes” das espanholas, nas quais também encontram “algumas lacunas defensivas que poderão ser exploradas”.
Nas 15 edições já disputadas, 14 títulos acabaram em mãos espanholas e somente uma ‘caiu’ para Portugal, sendo que, além do Benfica, também a Fundação Nortecoope já foi finalista, na segunda edição, em 2008, na Mealhada, tendo perdido o desafio decisivo para o Voltregà, por 2-1.
O Voltregà é o recordista de troféus, com seis, seguido do Gijón, com cinco, e do Palau i Plegamans, com dois, enquanto o Benfica e o Alcorcón têm um.
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