Os golfistas portugueses Ricardo Santos e Filipe Lima estrearam-se hoje com 68 pancadas no Karen Country Club, em Nairobi, e integraram o ‘cut’ provisório do Quénia Savannah Classic, enquanto Pedro Figueiredo viveu uma jornada menos feliz.

O profissional algarvio, que na semana passada alcançou a 33.ª posição, empatado, no Quénia Open, concluiu sem falhas e com três ‘birdies’ (nos buracos 11, 15 e 18) a ronda inaugural do segundo torneio consecutivo do European Tour que está a decorrer no campo de Par 71 de Nairobi, onde hoje figura no 41.º lugar da classificação.

“Foi um dia muito tranquilo, mas deixei algumas pancadas no campo. Das cinco voltas que já fiz aqui, hoje foi o dia em que joguei melhor do ‘tee’ ao ‘green’, onde não fui tão feliz, apesar de ter feito bons ‘putts’”, disse Ricardo Santos à Lusa, confessando ter faltado “a bola querer entrar para ser uma volta muito boa. Assim, foi só boa.”

Tal como Santos, Filipe Lima, a jogar o seu segundo torneio da temporada, depois de ter falhado o apuramento para os últimos 36 buracos do Quénia Open, entregou um primeiro cartão com 68 pancadas (-3) e integrou o lote dos 65 golfistas que estão dentro do ‘cut’ provisório, fixado nas duas pancadas abaixo do Par.

O profissional residente em França protagonizou, contudo, uma exibição menos regular que Ricardo Santos, ao registar ‘cinco ‘birdies’ (2, 11, 12, 15 e 17) e dois ‘bogeys’ (3 e 14), num dia que terminou com a liderança do Quénia Savannah Classic repartida por quatro jogadores, o holandês Joost Luiten, o francês Clément Sordet, o espanhol Alejandro Cañizares e o sul-africano Justin Harding, campeão do Quénia Open no domingo, todos com 64 pancadas (-7).

“Foi um jogo muito mais sólido do que na semana passada. Estou a recuperar as sensações e sinto-me melhor a jogar, depois de vários meses a jogar muito pouco. Podia ter feito melhor, claro. Falhei alguns ‘putts’, um ‘drive’, mas fui mais consistente do ‘tee’ ao ‘green’ e, no fim, meti dois bons ‘putts’ para um par de ‘birdies’, que me permitiram acabar com um bom ’score’. Estou muito contente”, reconheceu Lima.

Pedro Figueiredo, o terceiro português em prova, continua a não encontrar o seu melhor jogo e, depois de uma primeira jornada com 76 ‘shots’ (+5), na sequência de três ‘duplos bogeys’ (3, 11 e 13) e um par de ‘birdies’ (4 e 6), surge empatado no 143.º posto do torneio, dotado de um milhão de euros em prémios monetários e dois mil pontos na Corrida para o Dubai.