O Portugal Masters em golfe será antecipado no calendário do European Tour para a primavera de 2021, entre 29 de abril e 02 maio, enquanto o Open de Portugal voltará a ser pontuável apenas para o Challenge Tour.
Ao contrário das 13 edições anteriores, que foram disputadas entre os meses de setembro e outubro, na próxima época o Portugal Masters terá lugar no final de abril, no Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura, e voltará a ter um ‘prize-money’ de 1,5 milhões de euros, o mesmo valor de 2019, sofrendo um aumento de 500 mil euros em relação a 2020.
A 14.ª edição do maior evento português de golfe completará assim o primeiro ‘swing ibérico’ da temporada, com o Tenerife Open, entre 15 e 18 de abril, no Golf Costa Adeje, e o Gran Canária Open, agendado para 22 a 25 de abril, em recinto a determinar.
Já o Open de Portugal em golfe, que este ano integrou o calendário do European Tour e Challenge Tour, em 2021 voltará a ser pontuável apenas para a segunda divisão do golfe europeu, de acordo com o presidente da Federação Portuguesa de Golfe (FPG), Miguel Franco de Sousa.
Além de lamentar a coincidência da nova data do Portugal Masters com o Estoril Open em ténis, que irá “tirar alguma projeção ao golfe”, e de confessar que a FPG não foi consultada sobre a alteração, “que naturalmente não agradará a todos”, o dirigente lembra que “são tempos muito especiais e há que valorizar o trabalho do European Tour em tentar compor um calendário competitivo, mesmo sem público e com um impacto muito significativo na sustentabilidade financeira dos eventos.”
“Em relação ao Open de Portugal, a indicação que temos é que será um evento do Challenge Tour, como tínhamos previsto, e continuará a servir o nosso propósito de conseguirmos aceder a ‘wild cards’ para darmos aos jovens profissionais, que não tenham cartão do Challenge Tour ou do European Tour, poderem competir com regularidade”, revelou Miguel Franco de Sousa à Lusa, acrescentando que o “torneio continuará a ser realizado no Royal Óbidos, entre 16 e 19 setembro”, em 2021.
Miguel Franco de Sousa sublinha ainda que se existiam “algumas ambições que o Open de Portugal pudesse crescer nos próximos anos, mas neste momento, essa ambição está completamente posta em ‘banho maria’”.
“Não diria posta de parte, mas em ‘stand-by’, porque as circunstâncias em que vivemos não são as mais adequadas para a captação de patrocínios e investimentos nesta competição. Portanto, será um evento do Challenge Tour e organizado com o mesmo empenho e profissionalismo de sempre”, justificou.
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