"Estamos na corrida à organização da Ryder Cup, que Portugal quer receber em 2018, pois trata-se de um projecto turístico e ambiental, com uma sustentabilidade de médio e longo prazo, que tem como objectivo criar uma dinâmica turística e de desenvolvimento económico para a região do litoral do Alentejo e para o país", disse hoje à agência Lusa o administrador da Herdade da Comporta Carlos Cortês.
Durante o evento são esperados 300 mil turistas e a competição internacional vai envolver 50 mil pessoas que vão assistir à competição, explicou Carlos Cortês, destacando que a Ryder Cup 2018 "é uma das competições mais mediáticas a nível mundial, a seguir aos Jogos Olímpicos e ao Campeonato do Mundo de Futebol".
A Ryder Cup é uma competição bienal, que coloca lado a lado as selecções da Europa e dos Estados Unidos da América, na disputa pela melhor equipa de golfe do mundo.
As diversas candidaturas portuguesas serão entregues a 30 de Abril, estando na corrida à organização da Ryder Cup seis países: Espanha, Holanda, França, Alemanha, Suécia e Portugal.
O país vencedor será conhecido no início de 2011. A Ryder Cup, a realizar-se, acontecerá nos campos de golfe da Herdade da Comporta, que vão ser criados para o efeito e que poderão ser utilizados para outras competições.
Antes e depois do evento vão decorrer nos campos de golfe da Comporta quatro torneios europeus, tendo um efeito "bastante dilatado" no tempo em termos de "uma ainda maior visibilidade internacional", salientou o gestor.
A Ryder Cup 2018 será, previsivelmente, acompanhada por 2000 jornalistas e fotógrafos, tendo emissões de televisão para mais de 500 milhões de lares em mais de 180 países.
"Estamos a falar de um segmento de turista, os golfistas, que têm um forte poder de compra. É o tipo de turistas que nós gostaríamos de ter em Portugal, que trazem valor acrescentado ao país e têm uma despesa média por estadia elevada, além de não se limitarem ao evento, fazendo viagens pelo território e gastando em gastronomia e noutras actividades", acrescentou.
Carlos Cortês considerou que Portugal é já "um país de referência no golfe internacional", mas quer que este evento seja "uma âncora" no desenvolvimento do turismo e da economia da região do litoral alentejano e do país.
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