O norte-irlandês Rory McIlroy, número um do ‘ranking’ mundial de golfe, mostrou-se hoje favorável ao adiamento para 2021 da Ryder Cup, prevista para setembro próximo, se a pandemia de covid-19 impedir a presença de público.

"Uma Ryder Cup sem público, não é uma Ryder Cup. Não seria um grande espetáculo, não teria ambiente. Se for de escolher entre não a realizar e disputá-la sem público, diria que é melhor adiá-la por um ano", disse o golfista, no Instagram.

McIlroy reconhece que a ausência de espetadores no torneio, que se deveria disputar em setembro no campo de Whistling Straits (Wisconsin, Estados Unidos), poderia beneficiar a equipa europeia, que é detentora do título, mas reforça que isso ia prejudicar a sua essência.

"Obviamente, seria melhor para os europeus jogar sem espetadores, porque não teríamos de lidar com algumas coisas que se tem de suportar, mas, ao mesmo tempo, não era uma Ryder", finalizou.

A nível global, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Os Estados Unidos são o país com mais mortos (45.950) e mais casos de infeção confirmados (mais de 835 mil).