O Benfica vingou, esta quinta-feira, a final perdida na época passada na Taça de Portugal e eliminou o Belenenses.
Num jogo marcado por reviravolta no marcador, os pupilos de Paulo Fernandes foram mais felizes e venceram o jogo por 4-2.
O jogo começou praticamente com o Belenenses na frente do marcador. Nené tocou para André (1') e este abriu o activo. Os jogadores do Benfica ainda estavam a tentar assentar o jogo e já perdiam.
Três minutos depois, Nené voltou a aparecer no jogo e com um remate de meia-distância fez o 2-0 para espanto dos poucos adeptos aqui presentes e para desespero do técnico Paulo Fernandes que pediu imediatamente um desconto de tempo, tentando chamar à razão os seus atletas.
O técnico decidiu, pouco depois, alterar o quatro inicial com que tinha começado o encontro e fez entrar Joel Queirós, Marinho, Diego Sol e Pedro Costa. A verdade é que esta mudança surtiu efeito e começou o Benfica a ter mais posse de bola e a empurrar o seu adversário para a sua área.
Joel deu expressão à pressão encarnada num remate forte (8m). Dois minutos depois foi Pedro Costa que de meia-distância repôs a igualdade inicial, ficando o guarda-redes Higuita algo mal visto no lance.
O treinador do Belenenses via o efeito surpresa dos primeiros minutos desvanecer-se e a sua equipa a encolher-se. Pediu então o seu desconto de tempo, tendo esse facto resultado num período mais calmo do encontro e mais dividido.
Na formação do Restelo destacava-se Vinicius que procurava incessantemente voltar a colocar a sua equipa em vantagem. Porém, numa jogada colectiva de belo efeito os encarnados voltaram a marcar e passaram pela primeira vez para a frente do marcador. Davi cruzou na ala direita para Marinho e este, antecipando-se ao seu adversário, materializou o terceiro golo do Benfica. Foi com este resultado (3-2) que se chegou ao intervalo.
A segunda parte ficou marcada por um maior ascendente do Belenenses quer no tempo de posse de bola, como nas oportunidades que teve para dar a volta para o marcador. Os encarnados mostraram-se, no entanto, concentrados no capítulo defensivo e quando assim não era, o guarda-redes Bebé surgia à altura dos acontecimentos.
Num ritmo mais baixo do que na primeira parte, a equipa de Paulo Fernandes foi gerindo a vantagem de 3-2 e teve ainda tempo de marcar mais um golo, fruto do adiantamento do guarda-redes contrário. Joel Queirós aproveitou o facto para aplicar um “chapéu” e dilatar a vantagem.
Este resultado garantiu o apuramento da equipa da Luz para as meias-finais da Taça de Portugal, onde irá defrontar a Fundação Jorge Antunes.
O Belenenses sai de cabeça erguida deste jogo, mas perde a hipótese de revalidar o título conquistado no ano passado.
Andamento marcador: 0-1, 0-2, 1-2, 2-2, 3-2 e 4-2.
Confira AQUI o resumo do encontro.
Comentários